Presidente da Universal Music Brasil é acusado de cárcere privado por ex-esposa

Contratados da gravadora são acusados de "ativismo seletivo" após suposta participação na festa do novo casamento do executivo

Paulo Lima, presidente da Universal Music, foi acusado de cárcere privado pela ex-esposa. Porém o executivo se casa novamente em dezembro e terá a apresentação de cantores que pediram para não serem revelados. As informações são da coluna do Leo Dias, que também acusou os artistas de "ativismo seletivo". Entre os artistas contratados pela Universal Music estão Luísa Sonza, Ivete Sangalo, Paula Fernandes e Felipe Araújo.

Luísa Sonza foi a primeira artista a se pronunciar sobre o caso. “Eu e minha equipe repudiamos todo e qualquer tipo de violência contra a mulher, seja psicológica, moral ou física. Estou aqui para defender todas as mulheres contra crimes de qualquer natureza. E, casos em que mulheres são violentadas tanto física como psicologicamente têm que acabar. Não podemos ceder ao poder econômico, ao poder de influência e ao machismo. Confio na apuração dos fatos e que a justiça seja feita”, disse.

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Rafael Brahma, empresário da banda Melim, que também faz parte da Universal Music, disse que banda não iria responder sobre questões pessoas do presidente da gravadora. “A banda não vai falar sobre nenhuma questão da vida pessoal do Paulo ou da vida pessoal da própria banda. Acredito que isso tenha que ser resolvido entre as partes, Paulo e a ex-mulher, na Justiça, como acredito que já esteja sendo resolvido”, afirmou.

“A banda se propõe a fazer música, e sobre isso podemos falar a qualquer momento. Qualquer coisa relacionada à carreira da banda, estamos por aqui para responder. Adoramos o Paulo, sempre nos tratou com maior amor e carinho do mundo, isso eu consigo te dizer. Já sobre o restante, aí é somente com as partes”, completou.

Helena Tavares de Souza Lima e Paulo Lima foram casados por 24 anos, mas em 2019 o relacionamento chegou ao fim após a mulher ter sido internada à força pelo próprio marido em uma clínica psiquiátrica na zona sul do Rio. Em entrevista ao Metrópoles, Helena contou que o ex-marido chegou a dizer que ela teria sido "possuída pelo demônio".

Helena afirma que foi internada por querer se separar do marido. Por 21 dias, ela permaneceu isolada na clínica. Com ajuda externa, conseguiu uma ordem judicial para sair do local e foi quando denunciou Paulo. Segundo ela, o executivo pagava R$ 30 mil por mês e R$ 1 mil por dia para o psiquiatra acompanhá-la no local. “Eu perguntava: qual o meu diagnóstico? Por que estou aqui? Ninguém respondia. Todos os dias me davam um medicamento, às 21h, para eu dormir. Não tinha acesso a nada, telefone, nada. Aí comecei a fingir que tomava o remédio e jogava na privada", disse a mulher.

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