20 anos sem Jorge Amado: conheça quatro adaptações para assistir em casa

Há 20 anos, no dia 6 de agosto de 2001, falecia Jorge Amado, um dos mais importantes escritores da literatura brasileira

Há duas décadas, o Brasil perdia um dos maiores nomes de sua literatura: Jorge Amado morreu no dia 6 de agosto de 2001, em decorrência de uma parada cardiorrespiratória. Em seus anos de carreira, consagrou-se como um dos escritores nacionais com maior número de vendas e publicou obras como “Capitães de Areia” (1937), “Gabriela, Cravo e Canela” (1958) e “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (1966).

Em homenagem ao autor, o Vida&Arte selecionou suas histórias que receberam adaptações para a televisão e para o cinema para você assistir. Todos os conteúdos estão disponíveis no Globoplay.

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Capitães de Areia (2011)

Pedro Bala (Jean Luís Amorim), Professor (Robério Lima), Gato (Paulo Abade), Sem Pernas (Israel Gouvêa) e Boa Vida (Jordan Mateus) formam um grupo denominado de “Capitães de Areia”. Abandonados pelas suas respectivas famílias, crescem nas ruas de Salvador e praticam assaltos para sobreviverem.

Por causa disso, os meninos são perseguidos pela polícia, o que não os impedem de continuar. Em um determinado dia, o líder dos garotos conhece Dora (Ana Graciela), uma menina que também vive na mesma condição que os outros.

O enredo do filme, dirigido por Cecília Amado e Guy Gonçalves, é uma adaptação do livro homônimo de Jorge Amado. Lançada originalmente em 1937, a obra coloca em perspectiva várias questões sociais que envolvem o Brasil.

Dona Flor e Seus Dois Maridos (2017)

Dona Flor (Juliana Paes) é uma professora de culinária que está casada com Vadinho (Marcelo Faria). O homem, apesar de ser um bom amante, morre precocemente por seu estilo de vida repleto de jogos de aposta e boates.

A viúva, então, se casa com o recatado farmacêutico Teodoro (Leandro Hassum). Mas a saudade que sente do ex-marido faz com que o espírito dele retorne. Agora, somente ela consegue vê-lo.

Dirigido por Pedro Vasconcelos, o longa-metragem é inspirado no livro homônimo de 1966. O título, que foi adaptado para a televisão, o cinema e o teatro, traça um retrato do cenário boêmio de Salvador na década de 1940.

Gabriela (2012)

A telenovela, que também conta com Juliana Paes como protagonista, ocorre em uma Bahia da década de 1920. Na época, Ilhéus começava a se transformar por causa das lavouras de cacau e era comandada por ricos fazendeiros.

Entretanto, parte do Nordeste enfrentava uma grande seca, o que fez com que vários retirantes se mudassem para a cidade baiana. Uma dessas pessoas era Gabriela, uma órfã que chega acompanhada dos tios para trabalhar nas fazendas.

A partir disso, várias situações movimentam a vida dos moradores da região. No elenco, estão ainda Humberto Martins, Mateus Solano, Vanessa Giácomo, José Wilker, Ivete Sangalo, Antônio Fagundes e Maitê Proença.

A novela, criada por Walcyr Carrasco, é inspirada em “Gabriela, Cravo e Canela” (1958), uma das mais importantes obras de Jorge Amado.

Tieta (1989)

Tieta (Claudia Ohana) é expulsa de casa devido a suas atitudes consideradas liberais pelo pai Zé Esteves (Sebastião Vasconcelos). Sem muitas opções, ela sai de sua cidade Santana do Agreste e vai morar em São Paulo.

Mais de duas décadas depois, a personagem, agora interpretada por Betty Faria, retorna para o lugar que nasceu. Mas há diferenças: está rica e decidida a se vingar de todos que a fizeram mal.

Ao voltar, enfrentará um cenário típico brasileiro, com preconceitos, conservadorismo, desigualdades sociais e ideias em defesa do “progresso”. A adaptação, que teve quase 200 capítulos, foi criada por Aguinaldo Silva, Ricardo Linhares e Ana Maria Moretzsohn.

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