Embaúba Play: plataforma estreia com mostra gratuita de filmes nacionais
A 1ª Mostra Embaúba Play acontece entre 14 de maio e 13 de junho. Evento contará com a exibição de mais de 80 produções nacionais
16:23 | Mai. 12, 2021
A Embaúba Play surge no mercado dos streamings como uma plataforma especializada no cinema brasileiro. O objetivo do espaço, promovido pela distribuidora Embaúba Filmes, é principalmente levar ao público filmes independentes que não são encontrados com facilidade em outros lugares. Para comemorar o lançamento, haverá a “1ª Mostra Embaúba Play”, que ocorrerá gratuitamente entre 14 de maio e 13 de junho.
Com mais de 80 produções, o evento será dividido em cinco mostras selecionadas por curadores convidados. Os longas-metragens ficarão disponíveis por três dias, enquanto os curtas e médias poderão ser assistidos durante todo o mês de exibição.
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Entre as faixas de programação, está “A Fluidez da Forma no Cinema Indígena”, organizada pela produtora cultural e pesquisadora Júnia Torres. Neste conteúdo, haverá a divulgação de obras de cineastas indígenas, como “Wai'a Rini”, de Divino Tserewahú, e “Urihi Haromatipë – Curadores da terra-floresta”, de Morzaniel ramari Yanomami.
Outros programas serão: “Testemunhar, Fabular, Existir - Modulações de um Quilombocinema Brasileiro Contemporâneo”, com curadoria de Tatiana Carvalho Costa; “Orgia ou o Cinema que Deu Cria”, de Victor Guimarães; “10+15 - Pulsões de um Cinema Brasileiro”, de Daniel Queiroz; e “Também Somos Rascunhos”, de Ewerton Belico.
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Um dos principais destaques da mostra é que, além dos filmes escolhidos pelos curadores, haverá o lançamento comercial de várias obras. “Eu, empresa”, de Leon Sampaio e Marcus Curvelo; “Espero que esta te encontre e que estejas bem”, de Natara Ney; e “Pajéu”, de Pedro Diógenes, serão alguns dos títulos disponíveis.
Outra obra que estreia na plataforma é “Kevin”, de Joana Oliveira. O longa-metragem registra a história da cineasta, que vai encontrar a amiga Kevin em seu país de origem, a Uganda. As duas estudaram juntas na Alemanha e não se veem há anos.
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Haverá também o documentário “Entre nós talvez estejam multidões”, de Aiano Bemfica e Pedro Maia de Brito. A obra acompanha a jornada de pessoas da Ocupação Eliana Silva, um assentamento urbano de Belo Horizonte, durante o período eleitoral que elegeu o atual presidente Jair Bolsonaro.
O conteúdo audiovisual conduz o espectador pela subjetividade de vários personagens da comunidade. Entre sonhos, lembranças e contradições, constroem o imaginário de um lugar afetado pelo momento político.
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Filmes das mostras
10+15 – PULSÕES DE UM CINEMA BRASILEIRO
“A cidade é uma só?”, de Adirley Queirós
“Girimunho”, de Clarissa Campolina e Helvécio Marins Jr.
“O que se move”, de Caetano Gotardo
“Os dias com ele”, de Maria Clara Escobar
“Ela volta na quinta”, de André Novais Oliveira
“A vizinhança do Tigre”, de Affonso Uchôa
“Retratos de identificação”, de Anita Leandro
“Martírio”, de Vincent Carelli
“O clube dos canibais”, de Guto Parente
“Fakir”, de Helena Ignez
“As aventuras de Paulo Bruscky”, de Gabriel Mascaro
“O duplo”, de Juliana Rojas
“Retrato n.1 povo acordado e suas mil bandeiras’, de Edy Yatri Ioschpe
“O porto”, de Clarissa Campolina, Luiz Pretti, Ricardo Pretti e Julina de Simone
“Casa forte”, de Rodrigo Almeida
“Nada é”, de Yuri Firmeza
“Nova Dubai”, de Gustavo Vinagre
“Mains Propres”, de Louise Botkay
“Na missão”, com Kadu, de Aiano Bemfinca, Kadu Dantas e Pedro Maia de Brito
“A maldição tropical”, de Luisa Marques e Darks Miranda
“Confidente’, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes
“Vando vulgo Vedita’, de Leonardo Mouramateus e Andreia Pires
“Mamata’, de Mascus Curvelo
“El meraya” de Melissa Dullius e Gustavo Jahn
“Travessia”, de Safira Moreira
TAMBÉM SOMOS RASCUNHOS
“Cidade desterro”, de Gláucia Soares
“Santos Dumont Pré-Cineasta?”, de Carlos Adriano
“La llamada”, de Gustavao Vinagre
“O clube”, de Allan Ribeiro
“Mundo incrível remix”, de Gabriel Martins
“Pontes sobre abismos”, de Aline Motta
“Vida, sobre Maria Gladys”, de Paula Gaitán
“Éramos 7 hoje 6”, de Francisco Valença Pereira
“Elegia de um crime”, de Cristiano Burlan
“Uma noite sem lua”, de Castiel Vitorino Brasileiro
TESTEMUNHAR, FABULAR, EXISTIR
“(Outros) Fundamentos”, de Aline Motta
“Um ensaio sobre a ausência”, de David Aylan
“Relatos tecnopobres”, de João Batista Silva
“Obatala”, de Sebastian Wiedemann
“Tudo o que é apertado rasga”, de Fábio Rodrigues Filho
“Pattaki”, de Everlane Moraes
“Looping”, de Maick Hannder
“Estado de neblina”, de Bruno Ramos
“A felicidade delas”, de Carol Rodrigues
“Brooklin”, de Coletivo CineLeblon
“Perifericu”, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira
ORGIA OU O CINEMA QUE DEU CRIA
“Ossos”, de Helena Ignez
“Batguano”, de Tavinho Teixeira
“Aluguel: o filme”, de Lincoln Péricles
“Bom dia Carlos”, de Gurcius Gewdner
“Remixcracho”, de Léo Pyrata
“Antes da encanteria”, de Paula Soares, Elena Meirelles, Gabriela Pessoa, Jorge Polo e Lívia de Paiva
“Os anos 3000 eram feitos de lixo ou (quando a dignidade da raça humana se afogou no chorume estático da arte da hipocrisia)”, de Cleyton Xavier, Clara Chroma e Ana All
“Waleska Molotov”, de Amanda Seraphico
“RODSON ou (Onde o sol não tem dó)”, de Cleyton Xavier
“Canto dos ossos”, de Petrus de Bairros e Jorge Polo
A FLUIDEZ DA FORMA NO CINEMA INDÍGENA
“Wai'a Rini”, de Divino Tserewahú
“Urihi Haromatipë – Curadores da terra-floresta”, de Morzaniel ramari Yanomami
“Nhema'en Tenondere - Além do olhar”, de Alberto Alvares
“Ava Yvy Vera – Terra do Povo do Raio”, de Genito Gomes, Valmir Gonçalves Cabreira, Johnaton Gomes, Joilson Brites, Johnn Nara Gomes, Sarah Brites, Dulcídio Gomes e Edna Ximenes
“Tekowe Nhepyrun - A origem da alma”, de Alberta Alvares
“ATL: acampamento Terra Livre”, de Edgar Kanaykõ Xakriabá
“Bimi, Shu Ikaya”, de Isaka Huni Kuin, Siã Huni Kuin e Zezinho Yube
“Teko Haxy - Ser imperfeita”, de Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro
“O verbo se fez carne”, de Ziel Karapotó
“Yãmiyhex, as mulheres-espírito”, de Sueli Maxakali e Isael Maxakali
“Yvy Pyte - Coração da Terra (Guaiviry)”, de Genito Gomes e Johnn Nara Gomes
“Topawa”, de Kamikia Kisedje e Simone Giovine
“ZAWXIPERKWER KA’A – Guardiões da Floresta”, de Jocy Guajajara e Milson Guajajara
1ª Mostra Embaúba Play
Quando: de sexta-feira, 14 de maio, a 13 de junho
Onde: no Embaúba Play
Mais informações: no perfil do Instagram @embaubafilmes
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