Com "Pacarrete", confira pré-indicados do Prêmio Platino do Cinema Ibero-americano
"Pacarrete", "Três Verões" e "Bom Dia, Verônica" são alguns dos títulos brasileiros que constam na lista de pré-indicados da premiação
A oitava edição do Prêmio Platino do Cinema Ibero-Americano divulgou a lista dos pré-indicados às categorias. Com vários brasileiros na lista, destaca-se o cearense “Pacarrete”, dirigido por Allan Deberton.
O filme concorre a muitos prêmios, como “Melhor obra-prima de ficção ibero-americana”, “Melhor Atriz”, “Melhor Atriz Coadjuvante”, entre outros. O longa já havia participado de vários festivais, mas foi lançado oficialmente nos cinemas no fim do ano passado.
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No enredo, Pacarrete (do francês “pâquerette”, que significa “margarida”), nasceu com o nome de Maria Araújo Lima. Natural de Russas, no Ceará, a mulher seguiu sua carreira artística na Capital.
Quando se aposentou, voltou para a cidade-natal, que não entendia sua arte. Isso não impediu a idosa com aparência francesa de idealizar a abertura de uma escola de dança no lugar. Sem a plateia que estava acostumada em Fortaleza, precisou enfrentar as críticas que as pessoas a impuseram. Transformou-se na “louca”.
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O elenco conta com Marcélia Cartaxo (“A Hora da Estrela”), Zezita Matos (“Velho Chico”), Soia Lira (“Central do Brasil”) e João Miguel (“O Céu de Suely”).
“Três Verões”, de Sandra Korgut, também está em várias pré-indicações. Consta nas categorias “Melhor filme de ficção ibero-americana”, “Melhor direção”, “Melhor Atriz”, “Melhor ator coadjuvante” e outros.
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A narrativa mostra a trajetória de uma família em três anos diferentes, sempre entre o Natal e o Ano Novo. De 2015 a 2017, registra as mudanças sociais e políticas que o Brasil enfrentou na época, como o Lava Jato e o impeachment da então presidente Dilma Rousseff.
Com o passar do tempo, o lugar muda: no começo, há vários objetos que mostram o poder econômico das pessoas que vivem ali. Depois começa a faltar determinadas partes do cenário.
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Além destes, “Bom Dia, Verônica” também foi indicado às categorias relacionadas às séries, como “Melhor série ibero-americana”, “Melhor ator de série”, “Melhor atriz coadjuvante de série” e “Melhor ator de série”.
Na narrativa, Verônica Torres (Tainá Muller) é uma escrivã da Delegacia de Homicídios de São Paulo. Quando presencia um suicídio, decide resgatar alguns casos que estavam esquecidos sobre mulheres que foram agredidas.
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A obra, original da plataforma de streaming Netflix, foi baseada no livro homônimo de Raphael Montes e Ilana Casoy. Montes, que também assina como criador do conteúdo, é escritor de vários livros de terror, como “Suicidas”, “Dias Perfeitos” e “O Vilarejo”.
Veja os brasileiros pré-indicados
Melhor filme de ficção ibero-americano
- Fim de Festa
- Macabro
- Mosquito
- Três Verões
Melhor filme de animação
- O Pergaminho Vermelho
- Os Under-Grounds, O Começo
- Osmar, A Primeira Fatia do Pão de Forma
Melhor documentário
- Adoniran, Meu Nome é João Rubinato
- Babenco - Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou
- Dentro da Minha Pele
Melhor obra-prima de ficção ibero-americana
- A Febre
- Pacarrete
Melhor direção
- Hilton Lacerda, com “Fim de Festa”
- Sandra Kogut, com “Três Verões”
Melhor ator
- Irandhir Santos, em “Fim de Festa”
- João Nunes Monteiro, em “Mosquito”
- Marcos Palmeira, em “Boca de Ouro”
Melhor atriz
- Marcélia Cartaxo, em “Pacarrete”
- Regina Casé, em “Três Verões”
Melhor ator coadjuvante
- Otávio Muller, em “Três Verões”
-Silvio Guindane, em “Boca de Ouro”
Melhor atriz coadjuvante
- Lorena Comparato, em “Boca de Ouro”
- Zezita Matos, em “Pacarrete”
Melhor música original
- Berna Cepas, em “Três Verões”
- Plínio Profeta, em “Macabro”
Melhor roteirista
- Hilton Lacerda e Anna Francisco, com “Fim de Festa”
- Yana Cossoy Paro e Sandra Kogut, com “Três Verões”
Melhor direção de montagem
- Gustavo Giani, com “Mosquito”
- Luisa Marques e Sérgio Mekler, com “Três Verões”
- Mair Tavares, com “Fim de Festa”
Melhor direção de arte
- Nuno Mello, com “Mosquito”
- Rodrigo Frota, com “Pacarrete”
- Ula Schliemman, com “Macabro”
Melhor direção de fotografia
- Adolpho Veloso, com “Mosquito”
- Azul Serra, com “Macabro”
- Felipe Reinheimer, com “Boca de Ouro”
Melhor direção de som
- Bernardo Uzeda, com “Macabro”
- Felippe Schultz Mussel, Breno Furtado e Romain Ozanne, com “A Febre”
- Gita Cerveira, Francisco Veloso, Tiago Raposinho e Matthieu Deniau, com “Mosquito”
Melhor série ibero-americana
- Arcanjo Renegado
- Bom Dia, Verônica
Melhor ator de série
- Eduardo Moscovis, em “Bom Dia, Verônica”
- Emilio Dantas, em “Todas as Mulheres do Mundo”
- Julia Andrade, em “1 Contra Todos”
Melhor atriz de série
- Cássia Kis, em “Desalma”
- Erika Januza, em “Arcanjo Renegado”
Melhor ator coadjuvante de série
- Bruce Gomlevsky, em “Desalma”
- Flavio Bauraqui, em “Arcanjo Renegado”
Melhor atriz coadjuvante de série
- Camila Morgado, em “Bom Dia, Verônica”
- Martha Nowill, em “Todas as Mulheres do Mundo”
Melhor criador de série
- Jorge Furtado, com “Todas as Mulheres do Mundo”
- Raphael Montes, com “Bom Dia, Verônica”
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