Oportunidade na literatura: Prêmio Oceanos recebe inscrições a partir de segunda, 22
Escritores poderão inscrever suas obras literárias na edição de 2021 do Prêmio Oceanos entre segunda-feira, 22 de março, e 18 de abrilVocê publicou uma obra literária no ano passado e quer colocá-la em destaque? O “Oceanos - Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa” recebe inscrições entre segunda-feira, 22 de março, e 18 de abril. Livros de romance, poesia, contos, crônicas e dramaturgia que foram escritos originalmente em língua portuguesa estão aptos a concorrer.
Independente do gênero, todos os conteúdos disputam entre si. A premiação, que tem um valor total de R$ 250 mil é divivida em: R$ 120 mil para o primeiro colocado, R$ 80 mil para o segundo e R$ 50 mil para o terceiro.
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O processo de seleção acontece em três etapas, com júris diferentes. Neste primeiro momento, a curadoria será formada pela linguista Adelaide Monteiro, de Cabo Verde; pela escritora e jornalista Isabel Lucas, de Portugal; e pelo jornalista Manuel da Costa Pinto, do Brasil. A coordenação fica sob responsabilidade da gestora cultural, Selma Caetano.
A obra poderá ser submetida a partir de segunda-feira, 22 de março, em formato PDF, no site do Itaú Cultural. Além disso, todas as submissões servirão como base de dados para o Mapeamento das Literaturas em Língua Portuguesa, que tem o objetivo de analisar a produção literária em língua portuguesa.
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Em 2020, o grande vencedor foi “Torto Arado”, de Itamar Vieira Junior. O romance, lançado em 2019 pela Todavia, conta a história de duas irmãs: Bibiana e Beloísa. Após um acidente na infância, elas se tornam quase inseparáveis. Enquanto crescem, formam as próprias personalidades e lutam - cada uma de sua forma - contra as condições de trabalho escravo em que vivem.
Em segundo lugar, ficou “A Visão das Plantas”, de Djaimilia Pereira de Almeida. Também publicado pela Todavia no País, acompanha o capitão Celestino, que tem um passado violento, mas que ressignificou sua vida por meio do cuidado com seu jardim. Em terceiro colocado, esteve “Carta à rainha louca”, de Maria Valéria Rezende. Ao misturar realidade e ficção, uma mulher, que está presa em um convento de Olinda, escreve à rainha Maria I.
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