Oscar anuncia mudanças em regras para promover diversidade na premiação

Treinamentos, mudança no número de indicados na categoria principal e maior rotatividade dos membros estão inclusas no documento. Regras, no entanto, se aplicarão apenas à premiação de 2022

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou nessa sexta-feira, 12, a próxima fase de sua iniciativa de equidade e inclusão. A organização responsável pela entrega do Oscar anunciou diversas mudanças que visam incluir mais diversidade em seus mudanças. Em 2021, o evento ainda contará com um número não determinado de indicados a Melhor Filme, que pode chegar a dez longas simultaneamente indicados.

As mudanças fazem parte do Aperture 2025, uma iniciativa contínua com várias fases e programas para abordar holisticamente a desigualdade institucionalizada dentro da organização e da indústria. 

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Segundo a Academia, a meta é "desenvolver e implementar novos padrões de representação e inclusão para elegibilidade do Oscar até o dia 31 de julho de 2020". A organização também implementará novas ferramentas através da Academia Screening Room, site de streaming para membros oficiais da Academia permitindo, assim, que os integrantes assistam aos filmes lançados por todo o ano e que possam ser assistidos por todos e todas.

Haverá uma maior rotatividade nos mandatos das Assembleias do órgão, o que inclui os mandatos de governadores. Os integrantes também passarão por treinamentos contra preconceitos que agora serão obrigatórios, inclusive, aos 9 mil votantes do Oscar, que inclui atores, diretores e produtores da indústria cinematográfica.

As regras, no entanto, não se aplicarão a próxima edição da premiação, mas sim só em 2022. A cerimônia do Oscar tem previsão para acontecer em 2021 devido à pandemia do novo coronavírus.

Academia já foi acusada de não ser inclusiva 

Durante a premiação deste ano,  a hashtag #OscarSoMale voltou a estar em alta nas redes sociais, principalmente, porque nenhuma mulher foi indicada à categoria de Melhor Direção - por exemplo, 65 de 209 participantes são mulheres. Em 92 edições, somente cinco diretoras tiveram a chance de competir na categoria.

As vitórias do filme sul-coreano Parasita no Oscar neste ano reacendeu o debate. Dirigido por Bong Joon-Ho, marcou a primeira vez que um filme em língua não-inglesa vence o principal prêmio da indústria do cinema dos EUA. O longa levou ainda outros três troféus: Melhor Filme Internacional, Melhor Roteiro Original e Melhor Direção.

 

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