Importados têm queda de 10,8% nos emplacamentos em setembro

Houve 8.283 unidades em setembro, numa queda nas vendas de 10,8% ante agosto. Associadas à Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), com 7.300 unidades, respondem por 54,7% dos veículos eletrificados emplacados em setembro no mercado interno

As dez marcas filiadas à Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa) licenciaram 8.149 unidades importadas em setembro, numa queda nas vendas de 11,1% ante agosto - com 9.163. Comparado a setembro do ano passado, a alta é de 111,1%: 8.149 unidades contra 3.861 veículos.

Com licenciamento de 8.283 unidades, em setembro último a queda nas vendas entre importados e fabricados no Brasil foi de 10,8% ante agosto, quando foram comercializadas 9.290 unidades. Comparado a setembro do ano passado, a alta é de 102,6%: 8.283 unidades contra 4.089 veículos.

No acumulado de janeiro a setembro, somando importados mais as unidades produzidas no Brasil, a Abeifa soma 72.131 unidades, 192,9% mais em relação aos primeiros nove meses de 2023, quando foram emplacadas 24.629 unidades.

Quanto ao emplacamento de veículos eletrificados de janeiro a setembro, foram 64.780 unidades - importados e emplacados pelas associadas à Abeifa. Isto equivale a 52,8% do mercado total de 122.590 unidades emplacadas.

Em setembro último, com 8.283 unidades licenciadas (importados + produção nacional), a participação das associadas à Abeifa foi de 3,7% do mercado total de autos e comerciais leves (222.686 unidades). As 72.131 unidades emplacadas nos primeiros nove meses do ano representam fatia de mercado de 4,1% do total de 1.750.123 unidades do mercado interno brasileiro.

Indefinições preocupam

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A falta de definições sobre temas como o artigo 4º do Programa Mover, eventual antecipação da alíquota do imposto de importação para veículos eletrificados e a reforma tributária -  ainda em tramitação no Congresso, - preocupa.

O presidente da Abeifa, Marcelo Godoy, disse em nota que “nos últimos anos, representantes da indústria local e o Governo Federal sustentaram o argumento da previsibilidade como fator primordial do crescimento setorial:. É uma posição com a qual a Associação concorda.

No entanto, diz Godoy, não é isso que está ocorrendo. "O nosso setor entende que a questão da importação independente abre espaço para o tratamento não-isonômico, já que as marcas aqui representadas oficialmente investem pesadamente em infraestrutura de rede de concessionárias para o atendimento a seus clientes”.

Outra questão é em relação à eventual elevação imediata para 35% da alíquota do Imposto de Importação para veículos eletrificados. Já está acordado o escalonamento até julho de 2026. E ainda haver incidência de mais impostos sobre a aquisição de veículos eletrificados na reforma tributária em tramitação no Congresso Nacional.

A Abeifa aguarda também as definições da regulamentação dos veículos recreativos fora de estrada, em tramitação na Câmara Temática de Assuntos Veiculares e Ambientais (CTVAT) da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).

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