Yamaha Motor do Brasil adere ao Pacto Global da ONU

Até 2035, a meta da montadora é reciclar 100% dos resíduos e ter efluente zero

20:03 | Jun. 24, 2024

Por: Gabriel Gago
A cooperação com o Senai Amazonas providencia o barco-escola Samaúma para formar a população ribeirinha com curso sobre mecânica de motos (foto: Divulgação/Yamaha Motors Brasil)

A Yamaha Motor do Brasil aderiu à Rede Brasil do Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas), iniciativa que busca engajar empresas com estratégias ESG (sigla em inglês que significa o compromisso com as áreas Ambiental, Social e Governança) e operações voltadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

De acordo com Rafael Lourenço, chefe de relações institucionais da Yamaha Brasil, "participar desse movimento também é uma forma de atingir nossas metas de forma mais ampla, rigorosa e estratégica, além de nos aproximarmos mais de outras empresas participantes que tenham o mesmo propósito", explica o executivo.

Efluente zero até 2035

Desde 2018, o grupo assume ter adotado a política de Zero Aterro, onde nenhum resíduo da Yamaha é enviado ao aterro municipal de Manaus, capital do Amazonas, nas unidades fabris. Segundo a montadora,  77% dos resíduos gerados no processo produtivo da Yamaha são destinados à reciclagem, 15% são tratados externamente e 8% incinerados.

Na planta, a empresa declara, ainda, utilizar água de reuso no processo de pintura dos produtos e racks retornáveis para transporte de motocicletas. "A utilização desses racks evitou a geração de mais de 24 mil toneladas de resíduos desde 2014", aponta Rafael Lourenço.

Até 2035, a meta é reciclar 100% dos resíduos e ter efluente zero. Além disso, a Yamaha diz possuir, desde 2004, um Sistema de Gestão Ambiental (SGA).