Cibersegurança segue sendo desafio planetário em 2023

O esforço corporativo em gerenciar as vulnerabilidades não acompanhou o aumento das ameaças. Contar com o apoio de profissionais com expertise em segurança da informação é imprescindível neste momento

15:14 | Abr. 11, 2023

Sandro Zendron da Microservice (foto: Divulgação)

Os prejuízos causados por crimes cibernéticos devem chegar a US$ 8 trilhões ainda em 2023. Esse valor torna o cibercrime a terceira maior economia do mundo, depois dos Estados Unidos e da China. Os dados são da Cybersecurity Ventures, que mostram que tais delitos devem ter um crescimento de cerca de 15% até 2025.

O armazenamento e o processamento de dados baseados na nuvem são excelentes práticas, mas podem trazer ameaças à segurança das organizações. “Caso esse serviço não seja feito de forma apropriada e por profissionais com expertise e qualificação, existem grandes chances da sua empresa estar em perigo iminente. Violações de dados e acesso não autorizado a informações confidenciais são exemplos dos incidentes que podem ser causados pelo manuseio incorreto da tecnologia. Infelizmente esse risco é maior em regiões onde a adoção da nuvem ainda não é total, como é o caso do Brasil”, afirma Sandro Zendron, CEO da Microservice, empresa de tecnologia especializada em soluções de segurança da informação.

O especialista afirma também que o trabalho remoto e híbrido, além do “anywhere office”, devem continuar sendo causa de novos desafios de segurança. Os gestores das empresas devem continuar se preocupando com a proteção do acesso remoto a redes corporativas, proteção contra ataques cibernéticos baseados em trabalho remoto e a garantia da segurança de dispositivos. “Nós, humanos, ainda somos a principal causa dos incidentes de segurança. O Relatório de Incidentes de Violação de Dados da Verizon mostra que 85% das violações de dados incluem alguma forma de erro humano, seja do usuário, que pode cair em um ataque de phishing, ou uma ação interna maliciosa”, diz Sandro.

Outro desafio enfrentado pelas empresas é a carência de profissionais especializados em segurança cibernética, ou seja, isso significa que há menos especialistas disponíveis para identificar e resolver ameaças cibernéticas, o que acaba facilitando o trabalho dos criminosos. A lacuna na falta de mão de obra especializada aumentou mais de 26% em 2022, de acordo com a Cybersecurity Workforce Study da (ISC)².

“Essa informação reforça que os gestores das organizações devem contar com o serviço de profissionais ou empresas com expertise no gerenciamento de ameaças. Com o apoio correto, a empresa conta com as melhores e mais atualizadas ferramentas para que seus dados e de seus clientes estejam protegidos. E, caso haja algum incidente, o gestor pode ter a certeza de uma rápida recuperação”, afirma o executivo da Microservice.

Brasil em destaque

Um relatório recente da empresa Tenable mostra que mais de 40% do total de dados expostos no mundo vêm do Brasil. O estudo levou em consideração uma análise de 1.335 incidentes de violação de dados divulgados publicamente entre novembro de 2021 e outubro de 2022. Dos 257 terabytes de dados expostos, 112 terabytes eram do Brasil, representando 43% do total.

Sobre a Microservice

Com três décadas de atuação, mais de 950 clientes e presença em todo o país, a Microservice é uma empresa de tecnologia que oferece serviços e soluções para segurança da informação, backup em nuvem, além de soluções Microsoft. Tem sede em Blumenau (SC) e conta com uma equipe de especialistas que analisam e propõem as melhores tecnologias para otimizar o modelo de negócio de cada cliente.