Artigo: A tecnologia e o comércio internacional

por Patrick Sousa

A cada dia que passa, novas tecnologias surgem, e sendo assim, as empresas devem estar atentas para implementar as soluções tecnológicas que mais se adequem ao seu modelo de negócio, acompanhar as tendências e resultar para a companhia processos bem mapeados, definidos e robustos com todas as áreas integradas e trabalhando de maneira sinérgica.

A transformação digital vem crescendo exponencialmente trazendo tecnologias emergentes como a Internet das Coisas (IoT), Machine Learning, Blockchain, Inteligência Artificial, Metaverso, entre outras, que proporcionam a quebra de barreiras e mais inclusão no comércio internacional.

Tanto a Inteligência Artificial quanto o Machine Learning podem atuar na integração de tarefas e, ainda, em auditoria de risco intelligence-driven nas cadeias internacionais de suprimentos.

Já a Internet Of Things (Internet das Coisas) pode atuar no monitoramento de segurança e condição das mercadorias. A tecnologia 5G vem sendo utilizada com foco no gerenciamento da operação nos portos e também para a transmissão de vídeos em alta definição

A blockchain também apoia as transações financeiras, aumentando a transparência e confiabilidade entre as aduanas.

O uso da tecnologia no comércio exterior é uma forma de conquistar mais agilidade e competitividade para, assim, vencer os desafios impostos no mercado internacional. Adicionalmente, diante do atual cenário de instabilidade e incerteza, é ainda mais importante apostar em soluções para aprimorar as operações do setor.

Para além de contornar os desafios colocados, a tecnologia no Comex também contribui para que as negociações internacionais sejam mais transparentes, seguras e ecologicamente sustentáveis.

Com todos esses recursos tecnológicos, existem muitos benefícios e também alguns desafios relacionados à estrutura da empresa e seus recursos de tecnologia.

Além disso, é importante ter processos muito bem definidos, gerando informações de qualidade declaradas, não comprometendo a operação e a segurança da cadeia logística ou as questões tributárias e aduaneiras que podem gerar um passivo para empresa. Ou seja, é fundamental que as empresas estejam preparadas para esses desafios.