Crescem investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento em TI no Brasil

Amparada pela recente mudança da Lei da Informática, ICTs como o Instituto Atlântico geraram empregos e ampliaram pesquisas com o aumento nos incentivos e aportes

Investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento na área de TI aumentaram no país nos últimos dois anos. É o que aponta os resultados de uma pesquisa realizada pela Deloitte, a pedido dos Institutos de Ciência e Tecnologia no país. Essa é a primeira pesquisa do gênero, que apresenta também o impacto dos ICTs para a sociedade.

“O impacto da pandemia aliado ao constante avanço da transformação digital na sociedade nos últimos dois anos permitiram alta nas demandas por parte das empresas às Instituições de Ciência e Tecnologia no país”, aponta Francisco Moreto, superintendente do Instituto Atlântico. Mas é importante ressaltar que outro aliado nesse processo também tem destaque: as mudanças na Lei da Informática, sancionadas ao final de 2019.

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“Com as alterações, as empresas que já se beneficiavam com a lei anterior, ganharam oportunidade para ampliar seus investimentos em P,D&I, com isso, ampliaram suas demandas junto às ICTs e Universidades no país” afirma Francisco Siqueira Sousa, gerente comercial do Instituto. De acordo com a nova lei de Informática, que estará vigente até 2029, as empresas qualificadas no Processo Produtivo Básico - PPB, estabelecido na lei mencionada, precisam investir ao menos 4% do faturamento de seus produtos. Parte desses 4% devem ser investidos externamente nas ICTs públicas (associadas às universidades públicas) ou privadas, como o Instituto Atlântico.

O efeito combinado do aumento da demanda do mercado por soluções digitais, acelerada pela pandemia, e a segurança jurídica, fortalecida e expandida pela promulgação das alterações da Lei de Informática, elevaram de forma geral os investimentos em inovação das empresas de tecnologia. O Atlântico, que vinha crescendo acima do mercado desde 2017, com a conjunção de fatores positivos da Lei e do momento de alta demanda tecnológica, tem observado uma expansão sem precedentes na demanda por projetos de P,D&I.

Para atender a este grande desafio, a organização aumentou a capacidade de atração e retenção de pessoas qualificadas e, bem como, realizar programas de capacitação e qualificação acelerada de potenciais talentos. “Partimos de 250 colaboradores em 2020 para mais de 600 agora em 2022 e, apesar da velocidade de crescimento, mantivemos a pegada de excelência que tanto nos qualifica. Um crescimento de mais de 100%”, afirma Moreto.

O que na nova lei provocou esse aumento de interesse das empresas, está na possibilidade de descontar o valor em impostos futuros das empresas. Antes da revisão, o desconto recaia apenas sobre o IPI dos produtos. “Esse leque de possibilidades em que as empresas podem descontar os valores em outros impostos, que não só no IPI, fez com que muitas empresas identificassem oportunidades de investimento que em algum momento já deveria ser feito”, afirma Francisco Siqueira Sousa, gerente comercial do Instituto.

Mas há uma série de regras para que a empresa se enquadre neste perfil. Primeiro, ela deve ter produtos que se encaixem nos PPB (os Processos Produtivos Básicos). A partir daí, ela deve investir em Pesquisa e Desenvolvimento nas seguintes linhas: pesquisa básica, pesquisa aplicada, desenvolvimento experimental, inovação tecnológica ou formação/capacitação de nível superior ou pós graduado. A Empresa deve implantar ou ter sistema de qualidade; implantar ou ter Programa de Participação dos Trabalhadores no Lucros ou resultados da empresa. Depois de cumprirem estas etapas, as empresas estarão habilitadas a receberem créditos financeiros, para serem utilizados em abatimentos de impostos.

O Instituto Atlântico desenvolveu um e-book gratuito sobre a nova Lei da Informática, abordando as mudanças na lei, distribuição de valores aplicados em P&D e explicando as formas de inovar. Para baixá-lo, clique aqui.


Sobre o Atlântico

Fundado pelo CPqD e pela PADTEC, o Instituto Atlântico é uma Instituição de Ciência e Tecnologia, sem fins lucrativos, voltada para a promoção da inovação, pesquisa e desenvolvimento em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

O Atlântico está entre as 10 melhores empresas de médio porte para se trabalhar no Ceará de acordo com o GPTW. Também é parceiro da Amazon Web Services (AWS), maior provedor de serviços de nuvem do mundo, integrando o seleto grupo de empresas credenciadas no Service Delivery Program (SDP). Em 2019, foi eleito no Programa de Ecossistemas de Inovação da ITU Telecom na ITU Telecom World como uma das 10 melhores práticas do mundo para construção de Ecossistemas de Inovação.

 

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