Smart Research: dados para a tomada de decisões
Startup cearense, Smart Research, quer que as decisões das empresas de qualquer porte sejam fundamentadas em dados.Eri Johnson, 28, tem qualificação em gestão comercial. Junto a Lucas Félix e Lucas Abdis comanda um time de 25 pessoas com foco em pesquisa de mercado e teste de usabilidade.
Surgida em junho de 2019, estamos falando da startup Smart Research, que apesar do nome e da localização geográfica dos clientes, é 100% cearense.
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“Queremos quebrar o paradigma de que pesquisa de mercado é para empresas grandes ou somente para ocasiões extremas, na verdade, queremos mostrar que a pesquisa pode fazer parte do dia a dia da tomada de decisão de empresas de qualquer tamanho, permitindo maior assertividade na tomada de decisões, e não baseada em achismos. E para o consumidor? Imagina você poder opinar sobre ou até mesmo provar um produto ou serviço que tanto admira, contribuir para sua evolução, e ainda poder receber uma recompensa para isso? É isso mesmo! Por cada participação em pesquisas, as pessoas têm como agradecimento pelo tempo dispendido: dinheiro ou vouchers”, explica Eri.
Explicando melhor o que oferta a empresa: pesquisa de mercado consiste em saber se determinado serviço ou produto está bem aceito no mercado, ou antecipando-se ao lançamento, se terá aceitação do público. Não apenas serviços ou produtos novos, mas inovações em algo que já está estabelecido nas prateleiras digitais ou físicas. Reposicionamento também entra no escopo. Ok, bem tradicional.
Porém quando falamos da maneira como essa pesquisa é feita, por exemplo, no caso dos testes de usabilidade, a coisa começa a ficar mais tecnológica e mais emocionante para nosso espaço aqui. “Nosso foco é a coleta de dados. O cliente chega com o produto/serviço que quer avaliar e com o lugar em que ele quer atuar. Nós nos encarregamos de coletar os dados, analisar e apresentar claramente os resultados para que o cliente tome suas decisões”, diz o empresário que afirma fazer essa coleta em toda a América Latina e mira expansão para os outros continentes.
A plataforma da Smart se propõe à simplicidade e à intuitividade, direcionada para empresas e usuários. As empresas podem escolher diferentes planos de como encontrar os participantes e gerenciar os projetos, ou mesmo contar com uma equipe por meio da qual se encontra usuários dentro de abordagens mais específicas. Já o público, faz um cadastro para se encaixar em alguns perfis que as empresas procuram, e depois disso é só esperar, que as pesquisas vão chegando.
“Entender o consumidor no Brasil, é completamente diferente de entender o consumidor, no Chile, no México, EUA”, complementa. Sobre a fatia de mercado, a Smart Research trabalha muito na área farmacêutica, automotiva, bens de consumo, entre outros.
No caso da usabilidade é um novo mercado que tende a se potencializar com a digitalização do trabalho, porque aplicativos e sistemas precisam ser amigáveis. E quem afere o quão intuitivo e fácil é para o usuário? O próprio usuário! Para isso a Smart Research se propõe a conectá-los com as empresas. “Tem dado muito certo. Nesse caso nós pegamos um protótipo de um produto da empresa e avaliamos a usabilidade”, explica Eri Johnson.
É importante entender que é necessário fazer com que os usuários estejam familiarizados com as plataformas. Afinal são eles quem utilizam durante a maior parte do tempo, o que passa pela manuseabilidade, pela operacionalidade. E o ideal é que seja sem entraves, sem falhas, sem bugs.
Com 90% dos clientes estrangeiros, principalmente, EUA, França e Reino Unido, Eri Johnson afirma que o objetivo a longo prazo é ajudar e conscientizar o empresário brasileiro a tomar decisão. Mas com base em dados.