HeavyConnect de Quixadá exporta software
De Quixadá a HeavyConnect comercializa software para Califórnia e México. A startup, assim como muitas outras, surgiu par resolver um problema específico.Patrick Zelaya teve 15 minutos para a apresentação durante a qual explicitou seu problema: precisava de tecnologia de digitalização de processos baseados no preenchimento de formulários em papel para automatização de produtores agrícolas.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
O pitch ocorreu na Califórnia State University Monterey Bay em julho de 2015 e entre os ouvintes estavam os cearenses Leonel Júnior e Tarek Holanda, além do Paranaense Carlos Eduardo. Leonel é originário do município de Deputado Irapuan Pinheiro, hoje com 29 anos o então estudante de Sistema de Informação do Campus da UFC em Quixadá passou a ofertar a solução para o problema de Patrick junto a outros brasileiros.
“Passamos um ano e meio nos Estados Unidos nesse intercâmbio e foi nesse evento para Startups que pudemos nos conectar com essa realidade documental de mercado. Para a certificação do alimento, havia muita documentação para preencher, então entramos com a tecnologia para automatização dos processos enquanto Patrick veio com a ideia”, afirma Leonel.
Daí nasceu a HeavyConnect que se propõem a desenvolver softwares no Brasil, mas com a carteira de clientes todas no exterior. São cerca de 140 clientes nos EUA e México, conta Leonel. “Atendemos grandes produtores agrícolas, geralmente entre 500 e 1000 funcionários. Esse tipo de empresa necessita de otimização de check list para certificação de plantio e colheita de alimentos”, explica.
A HavyConnect no Brasil agregou outras pessoas que se distribuem em vários municípios. Senador Pompeu, Solonópole, Quixadá e Jucás, entre eles. “Hoje o time no Brasil é formado por 21 pessoas, entre desenvolvedores de software, designers e o pessoal da Quality Assurance”, finaliza.
Dra. Andréia Libório dirige o campus em Quixadá. “Único temático do Brasil”, revela. “As regiões afastadas dos grandes centros urbanos podem ter escassez de muitas coisas, mas não de cérebros. Cérebros não dependem de solo fértil, clima, insumos, matérias primas. Cérebros simplesmente existem. Basta alimentá-los de conhecimento e dar oportunidade”, explica a Diretora.
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente