IA física: o que é, como funciona e tudo sobre a IA da Nvidia
Empresa busca promover um novo passo no ramo da inteligência artificial. Ideia é elevar a compreensão de mundo físico nas máquinas autônomas
Seguindo a popularidade da inteligência artificial (IA) nas invenções atuais, a Nvidia, empresa multinacional de tecnologia, está se preparando para um novo passo no tema: a inteligência artificial física.
A ideia é que tal ponto seja o grande lançamento após a chegada da inteligência artificial generativa, a qual contou com lançamento de softwares como o ChatGPT, o Gemini e o Copilot.
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IA física: o que é?
A inteligência artificial física consiste em robôs humanoides e dispositivos como braços robóticos de fábricas realizando ações complexas no mundo real.
"Estamos nos movendo para a era da IA física, em que robôs auxiliam humanos em tarefas de forma repetitiva e muito mais eficiente", explicou Marcio Aguiar, diretor-executivo da Nvidia na América Latina, durante o Web Summit Rio. A declaração foi veiculada pelo G1.
"Se você quer dar poder de raciocínio a um humanoide, nós trazemos o cérebro. A Nvidia não fabrica nenhum robô, nenhum drone, nenhuma câmera, mas dá esse poder computacional para todos esses fabricantes", disse Marcio em entrevista ao G1.
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IA física: como funciona?
A IA física fornece às máquinas autônomas a percepção, o entendimento e a execução de ações no mundo real. O tema também é tratado como IA física generativa, visto que consegue gerar atos a serem executados.
O blog da Nvidia explica que o funcionamento se dá a partir de um extenso treinamento de modelos de IA generativa (são os modelos de linguagem, como o ChatGPT). As IAs compreendem a linguagem humana e os conceitos abstratos, mas ficam limitadas na compreensão do mundo físico.
A aplicação da IA física eleva a compreensão dos espaços físicos em um mundo 3D, vivenciado pelos humanos. Isso acontece porque, durante o treinamento de IA, dados ligados às regras do mundo físico são fornecidos.
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O blog da empresa frisa, ainda, a importância do aprendizado por reforço, recompensando acertos das máquinas e facilitando a adaptação.
"O aprendizado por reforço ensina habilidades de máquinas autônomas em um ambiente simulado para atuar no mundo real. Ele permite que máquinas autônomas aprendam habilidades com segurança e rapidez por meio de milhares ou até milhões de atos de tentativa e erro", conta o blog.
Qual é a importância da IA física?
Com a aplicação da IA física na construção de máquinas autônomas, a aplicação de tais robôs acontecerá com uma adaptação ao mundo real. Assim, a partir de um ambiente seguro nos treinamentos, diversas mudanças serão possíveis.
O uso de robôs incluirá navegações mais seguras em armazéns, realização de tarefas mais complexas por parte de robôs cirúrgicos e maior percepção em robôs humanoides.
Também há como citar o progresso dos veículos autônomos (VAs), com detecção mais eficiente de pedestres e navegação que se adaptará às condições climáticas e das estradas. Por fim, a publicação da Nvidia menciona o planejamento dinâmico de rotas em espaços inteligentes.
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