CrowdStrike: o que é e o que faz a empresa ligada ao apagão cibernético
Sensor "Falcon" sofreu apagão cibernético nesta sexta-feira, 19, afetando empresas no mundo todo; saiba mais sobre a empresa de segurança digital CrowdStrike
11:13 | Jul. 19, 2024
A empresa americana CrowdStrike está ligada ao apagão cibernético que afetou voos e telecomunicações pelo planeta na manhã desta sexta-feira, 19. A companhia fornece serviços de cibersegurança para muitas empresas localizadas em vários países.
A CrowdStrike já se pronunciou sobre o ocorrido e explicou que a causa seria uma atualização no sistema da empresa.. Entretanto, o problema afetou muitos passageiros, usuários de aplicativos e até mesmo eventos como as Olimpíadas de Paris.
Saiba mais sobre a empresa de segurança digital CrowdStrike.
CrowdStrike: com o que a empresa trabalha?
A CrowdStrike fornece serviços de cibersegurança para as maiores empresas do mundo, incluindo bancos, universidades e empresas de telecomunicações. Assim, sua função é encontrar falhas em sistemas digitais e evitar ataques de hackers.
Ela também protege informações dos clientes das empresas com quem trabalham e atuam em "ambientes de TI" — tudo seja acessado por meio de uma conexão de internet.
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CrowdStrike: quais empresas utilizam os serviços?
Entre os principais clientes da CrowdStrike estão empresas de tecnologia e serviços financeiros digitais como a Ticketmaster, Medibank e Optus. A agência de apostas australiana TAB Corp também é cliente da empresa.
Ela é usada em pelo menos 50 países, sendo a maioria das empresas (1,6 mil) localizadas nos Estados Unidos.
No Brasil, 34 empresas utilizam os serviços da CrowdStrike, como o Grupo Vamos (de transporte e logística) e a XP Inc. (serviços financeiros), segundo informações do site Their Stack, que publica vagas de emprego.
A CrowdStrike também já foi contratada pelo partido Democrata dos Estados Unidos para investigar uma falha na sua rede de computadores em 2016.
CrowdStrike: quem é o dono da empresa?
O fundador da CrowdStrike é George Kurtz, ex-funcionário da McAfee. De acordo com dados da Forbes desta manhã, Kurtz é dono de uma fortuna estimada em US$3,4 bilhões (R$18,8 bilhões, na cotação atual).
A empresa foi fundada em 2012 e ele manteve 5% das ações após a abertura de capital, em 2019.
George Kurtz é bacharel em Ciência pela Universidade Seton Hall, de Nova Jersey. Vive com a mulher e dois filhos no estado do Arizona, Estados Unidos.
CrowdStrike: como é dividido o capital da empresa?
A propriedade da empresa é dividida em investidores individuais, instituições e varejo. Sendo a maior parte de empresas públicas e investidores individuais.
O fundo de investimento dos Estados Unidos, o The Vanguard Group, é o maior investidor da CrowdStrike, com 6,79% de participação na empresa.
CrowdStrike: ações caem após falha cibernética
Nas primeiras horas de negociações desta manhã, as ações da empresa desabaram 14%. Ainda, Microsoft e empresas de turismo que foram afetadas com o apagão também tiveram baixas nas ações, de acordo com informações da BBC News Brasil.