Musk manda instalar placa "X" na sede do Twitter e Polícia impede

Caso aconteceu nessa terça-feira, 25, no prédio da empresa em São Francisco. Elon Musk anunciou na última semana mudança no nome do Twitter

Após anunciar a mudança do nome do Twitter, que passará a se chamar X, Elon Musk decidiu dar uma mostra de que a troca é para valer. O magnata mandou instalar a placa com o novo logotipo, em substituição ao pássaro azul, na sede da empresa, em São Francisco, nos Estados Unidos. Mas foi impedido pela Polícia.

Segundo informações da imprensa local, funcionários estavam de serviço, retirando as letras e o símbolo antigos, quando policiais ordenaram que o trabalho fosse interrompido. O letreiro tem três lados iguais - o texto "@twitter" e o pássaro azul -, dos quais apenas um havia sido parcialmente desmontado.

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Os agentes questionaram se havia autorização da prefeitura e do proprietário do edifício - as sedes do Twitter são alugadas, e a empresa enfrenta um processo no Reino Unido por falta de pagamento do escritório de Londres - para que o serviço fosse realizado. A grua usada para levar os funcionários à altura do letreiro ocupava uma faixa da Market Street, onde fica o prédio.

Com o bloqueio do trânsito, moradores da região chamaram a Polícia. Apesar da intervenção das forças de segurança, a troca foi retomada. Os agentes averiguaram que não havia necessidade de autorização para o reparo, e o serviço continuou.

O caso é apenas mais um na série de episódios envolvendo Elon Musk no comando do Twitter. Desde que anunciou que compraria a rede social, o bilionário voltou atrás, foi obrigado judicialmente a cumprir o acordo, vendeu bilhões de dólares em ações da fabricante de automóveis Tesla, demitiu dois terços dos funcionários, mandou suspender contas de jornalistas, reativou perfis que disseminavam desinformação e discurso de ódio, passou a cobrar por funcionalidades básicas e deixou a presidência da empresa após uma enquete - mas segue como proprietário.

Usuários têm buscado, nos últimos meses, alternativas ao Twitter. A indiana Koo chegou a ganhar milhares de novas contas no fim de 2022, e o Bluesky prometeu ser o "sucessor espiritual" da rede do pássaro azul - tendo, inclusive, os mesmos fundadores -, mas segue restrito a quem tem convite para criar um perfil.

O maior sucesso foi o Threads, da Meta (dona de Facebook, WhatsApp e Instagram): com perfil vinculado à rede social de compartilhamento de fotos, o "novo Twitter" chegou a 100 milhões de usuários em apenas cinco dias.

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