Reportagem alerta sobre descarte correto de lixo eletrônico
Material da rádio CBN Cariri orienta sobre cuidados que devem ser tomados na hora se de desfazer de produtos como pilhas, baterias, computadores e lâmpadas
A rádio CBN Cariri veiculou nessa quinta-feira, 26, uma reportagem sobre o descarte de lixo eletrônico. A matéria, de autoria do repórter Guilherme Carvalho, orientou sobre os cuidados adicionais para se desfazer deste tipo de produto.
Lixo eletrônico é uma categoria que engloba diversos produtos, como pilhas, computadores e até mesmo lâmpadas. Estes materiais não devem ser jogados no lixo comum, pois elementos químicos na sua composição podem gerar danos ambientais.
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Segundo o repórter, mais de 17 toneladas de lixo eletrônico foram recolhidas em Juazeiro do Norte em 2022. O valor, no entanto, poderia ser maior caso mais consumidores fizessem o descarte adequado.
Uma das recomendações é usar a metodologia chamada de logística reversa. Neste caso, leva-se o lixo eletrônico, após o fim da sua vida útil, a locais que vendam produtos similares, e os comerciantes encaminham a fabricantes e distribuidores para que façam o descarte adequado.
Outra possibilidade é usar pontos de coleta especializados em lixo eletrônico. Locais de grande circulação, como shopping centers, supermercados e bancos, costumam ter locais para entrega de pilhas, baterias e lâmpadas que não funcionam mais. Para produtos maiores, como eletrodomésticos e computadores, o ideal é se informar com a prefeitura ou saber se a própria fabricante tem um programa de coleta.
Em ambos os casos, existe a garantia de que eletrônicos terão a destinação correta. Caso sejam descartados junto ao lixo comum, metais pesados que fazem parte destes produtos acabam vazando e podem poluir o solo e lençóis freáticos.
As consequências a longo prazo incluem a contaminação de água e alimentos, que podem causar problemas respiratórios, maior incidência de câncer e doenças em diversos órgãos, como pâncreas e coração.
Outro problema é que, quando o lixo eletrônico é misturado ao comum, esses vazamentos se misturam ao resto do descarte. Isso impede o reaproveitamento de materiais que poderiam ser reciclados e o uso de componentes orgânicos para compostagem ou como combustível em usinas de biomassa.