Em aparente ataque, restaurantes têm nomes alterados no iFood

Empresa informou que aproximadamente 6% dos restaurantes cadastrados na plataforma tiveram suas informações modificadas; até o momento, não há indício de vazamento de dados

01:01 | Nov. 03, 2021

Por: Correio 24 horas
Nomes de restaurantes foram modificados em suposto ataque ao iFood (foto: Reprodução)

Quem decidiu pedir o jantar desta terça-feira (2) no iFood se surpreendeu com os nomes de restaurantes exibidos no aplicativo. A plataforma de entrega de comida passou a exibir frases como “Vacina Mata”, “Bolsonaro 2022”, “Lula Ladrão” e “Petista Comunista” no lugar dos estabelecimentos.

Na internet, usuários de todo o Brasil comentaram sobre a invasão à plataforma e também sobre a autoria do ataque.

Cara, ao que tudo indica hackearam o iFood...

Tem um monte de restaurante com nomes tipo "LULA LADRÃO", "VACINA MATA", etc

Curtição do feriado de alguém da equipe de segurança do iFood acabou de acabar  pic.twitter.com/PYDoG6hSiw

— Pedro Fracassi (@plfracassi_) November 3, 2021

Publicações no Twitter indicam que a modificação dos nomes aconteceu para usuários de diversas partes do País, como Salvador, Florianópolis, Natal, entre inúmeras outras cidades. Até o momento, não há indicações do que possa ter causado as alterações.

"O iFood sendo hackeado já fui tirar meu cartão que estava salvo lá", comentou um usuário. "Qual a graça de hackear o iFood e não dar comida e cupom de graça pra nós? Vamos fazer o trabalho direito aí hackers", brincou outro.

Recentemente, o iFood cancelou o patrocínio do Flow Podcast após um dos apresentadores ter defendido direito à liberdade para expressar declarações racistas ou homofóbicas.

Ao Jornal do Commercio, o iFood disse em nota estar ciente do episódio, e que tomaria ações para resolver o problema. Não foi informado a origem do ataque.

Veja a nota do iFood na íntegra

Na noite de hoje, 2 de novembro, o iFood identificou que alguns estabelecimentos cadastrados na plataforma tiveram seus nomes alterados. Aproximadamente 6% dos estabelecimentos foram afetados. A empresa tomou medidas imediatas para sanar o problema e proteger os dados de restaurantes, consumidores e entregadores. Em investigações preliminares, a empresa informa que não há qualquer indício de vazamento da base de dados pessoais cadastrados na plataforma, tampouco de dados de cartão de crédito.

Com informações do Correio 24 horas e do Jornal do Commercio