Facebook vai mudar de nome? Empresa estuda mudança, diz jornal

Na mira das autoridades e preocupada com a crise de imagem, o Facebook busca meios de se reinventar para superar os problemas internos de sua organização. Há expectativas de que as mudanças sejam realizadas durante a conferência Connect, prevista para o dia 28 de outubro

19:59 | Out. 21, 2021

Por: Bruna Lira
Criação de metaverso e mudança de nome estão entre as principais estratégias de contorno da crise de imagem do Facebook. (foto: Reprodução/Facebook)

A empresa Facebook estuda a possibilidade de mudança do seu nome nas próximas semanas. A proprietária de redes sociais como o WhatsApp e o Instagram estaria na mira das autoridades e deve buscar alternativas de reposição da marca para barrar a imagem de rede social problemática. A aposta da empresa é na construção de um mundo digital em que as pessoas podem utilizar múltiplos dispositivos para sua movimentação e comunicação dentro do âmbito digital, plano intitulado como ‘metaverso’.

As informações foram divulgadas pelo site americano The Verge na última terça-feira, 19, após revelações da ex-funcionária Frances Haugen. Empresa do bilionário Mark Zuckerberg voltou a ser alvo de investigações pelas autoridades americanas por negligenciar a saúde mental de seus usuários em prol do crescimento de seus próprios lucros. Haugen divulgou milhares de arquivos internos antes de sua demissão no mês de maio de 2021.

De acordo com informações do portal, Mark Zuckerberg deve se pronunciar sobre as alterações de sua plataforma na conferência Connect, prevista para acontecer no dia 28 de outubro. Contudo, a proposta do novo nome pode ser anunciada antes.

Metaverso: o que é?

Somando mais de 10 mil funcionários focados na produção de hardwares como óculos de realidade aumentada, a perspectiva da companhia é de que, em um futuro próximo, esses dispositivos farão cada vez mais parte do cotidiano das pessoas, bem como os smartphones. O Facebook também anunciou um investimento de US$ 50 milhões para construir o metaverso, em setembro. A afirmação da empresa é de que os recursos seriam usados para garantir que as tecnologias do metaverso sejam desenvolvidas de forma “inclusiva e empoderadora”.