Antes do WhatsApp: relembre serviços de troca de mensagens
Em fevereiro de 2020, o WhatsApp alcançou a marca de dois bilhões de usuários. Apesar dessa presença significativa no mundo digital, ele não foi o primeiro mensageiro a conquistar as pessoas. Relembre plataformas anteriores
19:32 | Out. 05, 2021
Disponível há 12 anos, desde janeiro de 2009, o WhatsApp se tornou um dos aplicativos de mensagens instantâneas mais usados no mundo e no Brasil. O mensageiro alcançou a marca de dois bilhões de usuários em fevereiro de 2020, segundo divulgado pela própria plataforma. Apesar dessa presença significativa no mundo digital, o WhatsApp não foi o primeiro serviço do tipo a conquistar as pessoas e seus dispositivos.
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Redes sociais antes do WhatsApp: ICQ
Considerado um dos pioneiros no serviço de mensagens instantâneas, o ICQ foi feito pela Microsoft e lançado em 15 de novembro de 1996, parte da versão beta do sistema operacional Windows 95. Após dois anos em atividade, o ICQ atingiu a marca de um milhão de usuários. Ele também foi o primeiro a receber uma versão “mobile”, chegando aos telefones celulares em 1999.
Os usuários do ICQ tinham um número de identificação específico e obrigatório, como é o número de telefone para o WhatsApp. De layout simples, não era possível formatar fonte, enviar emojis ou usar webcam. Com o surgimento do MSN, o ICQ começou a perder usuários. Hoje, está disponível, com novo sistema e novas funcionalidades, para dispositivos iOS, Android, Mac, Windows e até para navegadores.
Redes sociais antes do WhatsApp: MSN Messenger
Também desenvolvido pela Microsoft, o MSN Messenger chegou ao mundo em 22 de julho de 1999. O mensageiro era incluído no Windows XP, sistema operacional da empresa. Essa fusão foi responsável por torná-lo popular, tirando o ICQ da liderança. Até 2009, o serviço somava 330 milhões de usuários, mas teve que abrir espaço para outros chats, como o do Facebook.
Para usar o MSN, os usuários só precisavam ter uma conta de e-mail da Microsoft (Hotmail, Live ou MSN). Com ele, era possível enviar mensagens de texto, áudio, imagens e arquivos, além de abrir conversas em grupo e confeccionar desenhos nos bate-papos. O MSN também permitia o envio de emojis animados e caracteres especiais, assim como a personalização do nome do perfil, do status e do “subnick”.
O MSN foi desativado em 27 de maio de 2013, após um processo de migração de seus usuários para o Skype.
Redes sociais antes do WhatsApp: Yahoo! Messenger
Pouco antes da chegada do MSN, houve o surgimento do Yahoo! Messenger, em 9 de março de 1998. Ele não conseguiu fazer tanto sucesso como o ICQ ou o próprio MSN, meses mais tarde. Sua funcionalidade era parecida com outros mensageiros; incluía bate-papos por mensagem com direito a emojis e tinha integração com Yahoo Mail e Flickr.
O Yahoo! Messenger foi eventualmente adaptado e disponibilizado para aparelhos Android e iOS. Porém, a empresa Yahoo! preferiu desativar o serviço, em 17 de julho de 2018.
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Redes sociais antes do WhatsApp: BlackBerry Messenger (BBM)
Exclusivo para quem possuía aparelhos BlackBerry, o BBM teve bom desempenho e até fez muita gente comprar o celular só para acessar o mensageiro. Com sistema parecido ao ICQ, cada usuário tinha um PIN (na sigla em inglês, “personal identification number”, ou “número de identificação pessoal”). Esse código permitia a busca por outros utilizadores.
Em outubro de 2013, o BBM foi renovado e disponibilizado para dispositivos mais recentes. Ele estava disponível para Android e iOS e apresentava recursos como perfil público, foto, status e emojis. Em 31 de maio de 2019, o serviço foi oficialmente desativado, 14 anos após seu surgimento.
Redes sociais antes do WhatsApp: Skype
Criado por um sueco e um dinamarquês, o Skype teve seu lançamento inicial em 29 de agosto de 2003. A Skype Communications, empresa responsável, foi adquirida pela Microsoft em maio de 2011, e o serviço passou a ser integrado em sistemas operacionais, como o Windows 8.
Diferente dos outros mensageiros, o Skype tem foco principal em chamadas por vídeo, apesar de oferecer bate-papos limitados. Os usuários têm um “Skype ID”, isto é, um número de identificação único. A parte dedicada à troca de mensagens de texto possui emojis e edição de envios anteriores.
O Skype continua disponível atualmente, em 108 idiomas e recebendo 100 milhões de usuários mensais, conforme dados do portal TechCrunch. O serviço pode ser acessado através de dispositivos Android, iOS, Windows, Mac ou Linux.