Telegram está em mais da metade dos celulares brasileiros

Homens são os principais usuários do aplicativo. Segundo a pesquisa, 55% dos usuários se comunicam com marcas por meio do mensageiro

08:00 | Set. 03, 2021

Por: Isabela Queiroz
Disponível desde 2013, o Telegram atingiu a marca de 500 milhões de usuários ativos mensais em janeiro do ano passado (foto: Unsplash / Dimitri Karastelev)

O Telegram ultrapassou recentemente a marca de 1 bilhão de downloads no mundo e lançou, entre outras novidades, transmissões ao vivo ilimitadas. De acordo com a pesquisa Mensageria no Brasil, realizada pelo Mobile Time/Opinion Box e divulgada nessa quinta-feira, 1º, o aplicativo está presente em 53% dos smartphones brasileiros, se firmando como o principal rival do WhatsApp.

 

Relatórios anteriores apontam a rápida ascensão do mensageiro. Há 1 ano, o Telegram era encontrado em 35% dos celulares no país, enquanto há 6 meses estava instalado em 45% dos dispositivos.

 

O levantamento mais recente mostrou que os usuários jovens e do sexo masculino das classes A e B são os principais responsáveis pelo crescimento do Telegram. O aplicativo está nos telefones de 58% dos homens, o mesmo índice registrado entre os brasileiros na faixa dos 16 aos 29 anos. Ele aparece ainda em 50% dos celulares de mulheres e em 42% dos dispositivos de pessoas com 50 anos ou mais.


Em relação à classe social, o programa predomina entre pessoas de classe A e B (64%), enquanto nas classes C, D e E ele é utilizado por 51% dos entrevistados. A pesquisa mostrou um aumento na quantidade de usuários que se comunicam com marcas pela plataforma, passando de 47% para 55%.

 

O WhatsApp, no entanto, ainda domina o segmento. O aplicativo do Facebook aparece em 99% dos smartphones no Brasil, conforme o relatório.

 

Enquanto isso, o Signal, aplicativo de mensagens conhecido pelo foco em privacidade, também começa a formar uma base maior de usuários, aparecendo em 12% dos telefones brasileiros. O programa cresceu após polêmicas envolvendo os novos termos de uso do WhatsApp.

 

A pesquisa ouviu 2.038 brasileiros que têm smartphone, entre os dias 14 e 22 de julho, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais e 95% de grau de confiança. Esse estudo pode ser conferido aqui.