Instagram é a rede que mais prejudica a saúde mental de jovens, diz pesquisa
O relatório aponta que um em cada seis jovens vai passar por um transtorno de ansiedade na vida
11:21 | Mai. 25, 2017
[FOTO1] O constante uso das redes sociais, principalmente para os jovens, entre tantos benefícios e vantagens, pode também gerar efeitos nada saudáveis para os usuários. Uma pesquisa no Reino Unido no início de 2017 da Sociedade Real de Saúde da Inglaterra (RSPH) trouxe dados sobre o impacto negativo das mídias sociais na saúde mental dos jovens.
De acordo com o estudo, os jovens que passam mais de duas horas em redes sociais estão mais propensos a sofrerem problemas de saúde mental, principalmente angústia, ansiedade e depressão. Entre os fatores questionados no relatório, estão também solidão, relacionamento no mundo real, bullying, sono e auto-identidade.
Especialistas analisaram as atitudes de 1.479 pessoas entre 14 e 24 anos nas redes sociais como Instagram, Twitter, Facebook, Snapchat e Youtube com o objetivo de saber como cada um sentia como essas plataformas poderiam impactar sua saúde e bem estar e fazer comparações. O Instagram foi considerado a pior rede por ser o mais nocivo entre os adolescentes.
Reprovado na avaliação dos aspectos autoestima, horas de sono, medo de ser excluído, estímulo ao assédio digital, o Instagram seria a rede que mais impacta negativamente contribuindo para o aumento da depressão, ansiedade e sensação de solidão.
O Snapchat também teve um resultado negativo, sendo prejudicial para as horas de sono e ansiedade social, resultante da ‘exclusão’ dos eventos sociais. Na relação, em seguida vem o Facebook, rede considerada pelo estudo a mais propícia ao assédio. Na seqüência, o Twitter, que teve melhores notas devido aos aspectos de contribuição que muitas vezes é positivo e, por fim, o Youtube, que é apontado com menos efeitos negativos, com exceção do sono, que é impactado por não ‘deixar os jovens dormirem’.
O relatório aponta que um em cada seis jovens vai passar por um transtorno de ansiedade em algum ponto em suas vidas e as taxas identificadas de ansiedade e depressão em pessoas jovens aumentaram em 70% nos últimos 25 anos.
Redação O POVO Online