Zolpidem: conheça medicamento que terá restrição para prescrição e venda

O medicamento indicado no tratamento da insônia de curta duração terá sua venda restrita e deverá ser acessível apenas por meio de prescrição azul; veja

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nessa quarta-feira, 15, um controle mais rigoroso na prescrição do medicamento Zolpidem, que deverá ser prescrito por meio de Notificação de Receita B (azul).

A medicação faz parte dos produtos de substâncias psicotrópicas da norma de substâncias controladas no Brasil e é indicada para determinados casos de insônia.

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Zolpidem: o que vai mudar com a nova norma

Foi decidido que a partir do dia 1° de agosto, os medicamentos com qualquer concentração de zolpidem deverão ter prescrição de receita azul, para que haja um controle mais rígido.

Além disso, este prazo foi definido para evitar que o tratamento de alguns pacientes possa ser prejudicado. 

O período também é necessário para que os prescritores, que por alguma razão ainda não possuam cadastro para a prescrição em Notificação de Receita azul, possam se cadastrar juntamente com às autoridades sanitárias locais para o recebimento de numerações para a confecção dos seus talonários de receituário.  

"A utilização de um receituário mais restrito para uma medicação com alertas e indicações de acordo com o seu real risco é apenas um primeiro passo", disse Danitza Passamai Rojas Buvinich, diretora da Anvisa.

“Lembramos que, nas farmácias, os medicamentos com zolpidem, tanto em embalagens com tarja vermelha quanto preta, poderão ser dispensados até o final do seu prazo de validade, mediante a apresentação de Notificação de Receita B, em cor azul”, informou a Anvisa em texto.

Zolpidem: o que é o medicamento e para que serve

De acordo com a Anvisa, o zolpidem é um agente hipnótico indicado no tratamento da insônia de curta duração, para quem tem dificuldades para dormir ou para manter o sono durante o período necessário.

A Agência destaca que o uso deve ser regulado e o menor possível e, assim como para todos os hipnóticos, não deve ultrapassar quatro semanas.

O tratamento, além do período máximo, não deve ser prolongado sem uma reavaliação da condição do paciente por um profissional da saúde especializado, pois o risco de abuso e dependência aumenta com a dose e a duração do tratamento.

(Com informações da Anvisa)

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