Qual a diferença entre Janeiro Branco e Setembro Amarelo?

Janeiro Branco e Setembro Amarelo destacam a importância da saúde mental e da prevenção ao suicídio, promovendo conscientização e autocuidado

Pauta importante abordada durante o primeiro mês de cada ano, o Janeiro Branco é frequentemente fonte de debates que têm como objetivo incentivar o autocuidado. A data foi escolhida justamente por marcar um período em que muitas pessoas buscam renovação.

Embora o Janeiro Branco e o Setembro Amarelo sejam campanhas com grandes propósitos, não possuem conexão direta, apesar de uma parecer relacionada à outra. Essas campanhas se diferenciam em seus focos e objetivos específicos.

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O Janeiro Branco, criado em 2014, tem como propósito chamar a atenção para a saúde mental como uma necessidade essencial. Já o Setembro Amarelo foi instituído no ano seguinte, em 2015, com o objetivo de conscientizar sobre a prevenção do suicídio.

Saiba mais sobre o Janeiro Branco e o Setembro Amarelo

Janeiro Branco: criação

Criada em 2014, a campanha Janeiro Branco é uma iniciativa brasileira voltada para conscientizar a população sobre questões relacionadas à saúde mental, ao cuidado emocional e ao autocuidado.

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Idealizada pelo psicólogo Leonardo Abrahão, a campanha começou em Uberlândia, Minas Gerais, onde profissionais da área de psicologia saíram às ruas, visitaram instituições e utilizaram veículos de comunicação para dialogar com a população sobre temas como saúde mental, saúde emocional, qualidade de vida, sentido da vida e harmonia nas relações humanas.

Desde então, o Janeiro Branco se consolidou como a maior campanha do mundo dedicada à construção de uma cultura de valorização da saúde mental.

Setembro Amarelo: criação

O Setembro Amarelo, celebrado em todo o mês de setembro, é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. O dia 10 de setembro, em especial, é reconhecido como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.

A campanha foi criada no Brasil em 2015, por meio de uma parceria entre o Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

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Além de alertar sobre os fatores de risco, o Setembro Amarelo promove o bem-estar e incentiva uma cultura que prioriza a saúde mental em diferentes contextos, incluindo organizações e comunidades.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil suicídios são registrados no mundo a cada ano. Contudo, há subnotificação de casos, o que pode elevar esse número para mais de 1 milhão.

No Brasil, estima-se que ocorram 14 mil casos de suicídio por ano, resultando em uma média de 38 pessoas que tiram a própria vida diariamente. Entre 2010 e 2019, foram registradas 112.230 mortes por suicídio no país.

Janeiro Branco e Setembro Amarelo: ligação

O Janeiro Branco e o Setembro Amarelo representam dois aspectos complementares de uma mesma questão: a saúde mental. Ambas as campanhas podem ser mais eficazes se abordadas de forma integrada, tratando dos mesmos desafios e propondo soluções conjuntas.

Promover o cuidado com a saúde mental ajuda a prevenir o suicídio de maneira mais efetiva e, consequentemente, reduz o número de pessoas impactadas pelo luto associado a esses casos.

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