Lexa internada: entenda o problema que causou estado grave da cantora

A hipertensão arterial específica da gravidez recebe o nome de pré-eclâmpsia e é uma condição delicada. Veja sintomas, como prevenir e o que fazer

A cantora Lexa foi internada em estado grave nessa segunda-feira, 20, em São Paulo, após enfrentar problemas na gravidez de sua primeira filha. A artista está grávida de seis meses de Sofia, e foi diagnosticada com pré-eclâmpsia, segundo informações obtidas pela Quem.

O quadro da bebê é considerado delicado e Lexa decidiu de não desfilar no Carnaval de 2025. Nas redes sociais, ela escreveu que a decisão foi tomada após “muitas conversas e avaliações”, mas ocorreu com base em sua saúde.

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A pré-eclâmpsia é um problema grave relacionado com o aumento da pressão arterial de grávidas. Pode acontecer em qualquer gestante durante a segunda metade da gravidez ou até seis meses após o parto.

Veja a seguir mais sobre o problema que fez a cantora ser internada em estado grave esta semana.

Lexa internada com pré-eclâmpsia: entenda condição

A hipertensão arterial específica da gravidez recebe o nome de pré-eclâmpsia e, em geral, instala-se a partir da 20ª semana, especialmente no 3° trimestre. O problema pode evoluir para a eclâmpsia, uma forma mais grave da doença que pode causar convulsões e coma.

No Brasil, essa condição acomete de 7% a 10% das gestantes e, nas situações mais graves, pode levar à morte da mãe e do bebê por interferir no desenvolvimento saudável da placenta, segundo o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

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Lexa internada com pré-eclâmpsia: sintomas

A pré-eclâmpsia pode ocorrer sem sintomas. Porém, os sinais a seguir são os mais comuns para as gestantes ficarem atentas:

  • Dor de cabeça forte que não desaparece com medicação;
  • Inchaço no rosto e nas mãos;
  • Ganho de peso de um quilo ou mais em uma semana;
  • Dificuldade para respirar ou respiração ofegante;
  • Náusea ou vômito após os primeiros três meses de gestação;
  • Perda ou alterações da visão, como borramento e luzes piscando;
  • Dor no abdome do lado direito, próximo ao estômago.

Lexa internada com pré-eclâmpsia: prevenção e fatores de risco

A melhor maneira de prevenir este e outros problemas é a realização do pré-natal, com acompanhamento cuidadoso da gravidez e da pressão arterial.

Grávidas com fatores de risco ou que já tiveram pré-eclâmpsia antes devem ter a gestação acompanhada de perto, com consultas mais frequentes, principalmente no final da gravidez, para detectar o problema o mais cedo possível, se ele aparecer.

A causa exata da pré-eclâmpsia é desconhecida, mas certos fatores aumentam o risco, entre eles estão:

  • Histórico de pré-eclâmpsia em gestações anteriores;
  • Gravidez múltipla;
  • Distúrbios de coagulação, diabetes ou hipertensão pré-existentes;
  • Primeira gravidez;
  • Idade acima de 35 anos;
  • Obesidade;
  • Histórico familiar da condição.

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Pré-eclâmpsia: o que fazer após o diagnóstico?

O tratamento depende da gravidade do caso. Em situações leves, pode ser indicado repouso e acompanhamento regular. Em casos graves, como o da Lexa, é necessário internação e uso de medicamentos para controlar a pressão arterial.

Existe também a possibilidade da indução do parto, dependendo da quantidade de semanas do bebê.

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Pré-eclâmpsia e pós-parto

A “cura” da pré-eclâmpsia só ocorre após o nascimento. Durante o puerpério, as mamães devem medir a pressão com frequência, fazer exames de laboratório e, em caso de indicação médica, utilizar medicação para o controle da hipertensão, segundo a Biblioteca Virtual da Saúde.

Outras medidas que o médico pode indicar incluem alimentação com baixo consumo de sal e de açúcar e aumento na ingestão de água. É importante um acompanhamento pós-parto rigoroso para não haver o desenvolvimento de uma hipertensão crônica.

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