Nova esperança surge para o tratamento do câncer de mama

O ESMO 2024 apresentou a imunoterapia como uma nova solução para prolongar a sobrevida de pacientes e mudar a prática clínica em todo o mundo

A edição de 2024 do congresso da European Society of Medical Oncology (ESMO), ocorrida na Espanha nos dias 13 e 17 de setembro, apresentou dois estudos que apontam a imunoterapia, administrada antes e depois da cirurgia, como solução no aumento da sobrevida a longo prazo para pacientes com câncer de mama e de bexiga.

As pesquisas KEYNOTE-522 e NIAGARA, que estão na fase 3, integraram a sessão presidencial dedicada a ensaios clínicos que mudam a prática médica em todo o mundo. Para o câncer de mama, a pesquisa KEYNOTE-522 revelou uma alta chance de cura para o triplo-negativo localizado, uma doença de alto risco, difícil tratamento e frequentemente associada à recorrência precoce e à alta mortalidade. Por conta disso, a quimioterapia segue sendo a única opção de tratamento.

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"Quando o tumor é localizado, maior que dois centímetros ou se há doença nos linfonodos axilares, a imunoterapia com pembrolizumabe associada à quimioterapia aumenta a chance de não haver mais tumor visível na cirurgia", explica o médico oncologista Daniel Musse, da Oncologia D'Or e pesquisador do Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino.

 

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