Nova pandemia? Governo canadense entra em alerta sobre novo vírus

O governo canadense emitiu um aviso na última quarta-feira, 14, alertando os cidadãos para se prepararem a um possível novo vírus. Conforme o alerta, o microorganismo pode causar interrupções no fornecimento de alimentos e combustíveis.

Além disso, a segunda edição do Manual do Plano de Continuidade de Negócios para Surtos de Gripe e Doenças Infecciosas diz que a nova doença pode ser mais preocupante que a Covid-19.

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O Centro Canadense de Saúde e Segurança Ocupacional (CCOHS) afirma que o manual atualizado serve como um guia abrangente para empregadores, aconselhando-os sobre como se preparar diante de outra pandemia.

Nesta nova edição, o CCOHS escreve que as empresas devem se preparar para cenários muito mais severos do que um fechamento temporário ou uma queda na demanda dos clientes.

Governo do Canadá em alerta

O guia alerta que os empregadores devem estar preparados para situações na quais um surto grave de doença infecciosa ou uma pandemia obrigue parcelas significativas da força de trabalho a ficar em casa — o que pode levar até mesmo à interrupção do fornecimento de produtos básicos.

“Se houver uma pandemia, quantas pessoas ficarão afastadas do trabalho? É impossível determinar com certeza – as estimativas variam porque ninguém saberá com certeza quão doentes o novo vírus deixará as pessoas, quão rápido ele se espalhará ou quantas pessoas não irão trabalhar, até que isso aconteça”, informou o CCOHS.

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De acordo com o manual, uma futura pandemia "virá em 2 ou 3 ondas, com cerca de 3 a 9 meses de intervalo entre cada surto". "Espera-se que cada onda dure aproximadamente de 6 a 8 semanas. Uma pandemia pode durar nesses ciclos por até dois anos ou mais."

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A medida ocorre depois que médicos americanos retornaram a recomendar o uso de máscaras devido ao aumento de casos de Covid.

O número de infecções esteve aumentando como parte de outro surto de verão, embora as hospitalizações e mortes pelo vírus permaneçam em níveis historicamente baixos.

Segundo o Daily Mail, autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertam que, se o vírus continuar a se espalhar, poderá levar a novas mutações e infecções graves que escaparão da proteção e da terapêutica da vacina.

As mortes têm aumentado em geral desde maio nos EUA, mas começaram a diminuir na última semana de julho. Atualmente, o número de mortes gira em torno de 500 por semana, em comparação com as mais de 25 mil no auge em 2020.

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