Éris: o que se sabe sobre a nova variante da Covid-19

Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que nova cepa tem casos notificados em 51 países

Uma nova subvariante da Covid-19 tem chamado atenção das autoridades de saúde nas últimas semanas. A EG.5, conhecida popularmente por “Éris”, é uma subvariante da Ômicron, atualmente o tipo mais comum dos casos de Covid no mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 51 países já registraram casos dessa nova cepa.

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) informou em nota, nessa quinta-feira, 17, que a variante “ainda não foi identificada no Brasil, porém é possível que possa já estar circulando no País de forma silenciosa devido ao baixo índice de coleta e análise genômica no Brasil”.

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Ainda segundo o órgão, ainda "não houve modificação no cenário de casos notificados de Covid-19 ou aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil no momento, não havendo necessidade de mudança das recomendações vigentes".

De acordo com a OMS, a nova cepa é considerada variante de interesse e possui mutações que conferem maior capacidade de transmissão e de escape imune, tornando esta nova variante da Ômicron capaz de aumentar o número de casos mundialmente e se tornar a cepa predominante, substituindo a XBB.1.16, atualmente prevalente na maior parte dos países.

Apesar da possibilidade de alta trasmissão, a OMS considerou a nova cepa como de baixo risco para a saúde pública em nível global uma vez que não apresentou mudanças no padrão de gravidade da doença (hospitalização e óbitos) comparada às demais.

Diante do cenário, a SBI recomendou o uso de máscaras pela população de risco, como idosos, gestantes e imunodeprimidos, em ambientes fechados. Além de manter o calendário vacinal para Covid-19 atualizado com as doses de reforço recomendadas.

A ministra da Saúde Nísia Trindade informou nessa quinta-feira, 17, que o governo está atento às novas variantes. "No momento, ainda não há evidências de que a EG.5 ou BA.6 escapem à imunização ou impactem em casos graves. As orientações seguem as mesmas. A vacina é ainda a melhor forma de proteção", frisou.

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