Anvisa proíbe o uso de suplementos irregulares para problemas de visão

Foi proibida a comercialização, distribuição, divulgação e uso de produtos das marcas Visipro, Sulinex e Ocularis, por sua divulgação irregular em sites da internet, com indicação para tratamento de problemas de visão

21:37 | Ago. 07, 2023

Por: Gabriela Monteiro
Sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, em Brasília (foto: Divulgação/Anvisa)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização, distribuição, divulgação e uso de produtos das marcas Visipro, Sulinex e Ocularis, por sua divulgação irregular em sites da internet, com indicação para tratamento de problemas de visão como catarata, glaucoma, degeneração macular, entre outros.

A decisão foi divulgada nesta segunda-feira, 7, com a determinação do confisco dos produtos. As medidas foram adotadas após o recebimento de queixas e indagações sobre o uso dos mesmos, além da Anvisa ter identificado que os produtos não possuem fabricantes conhecidos, ou seja, não se tem conhecimento sobre a origem dos medicamentos.


Em maio deste ano, o órgão publicou a proibição e a apreensão de outro produto da marca Visium Max, também por irregularidades na indicação para pacientes com problemas de visão. A Anvisa não permite, para alimentos em geral, incluindo suplementos alimentares, a propaganda com alegações de tratamento, prevenção ou qualquer tipo de doença ou problema de saúde, incluindo problemas de visão.

O órgão alerta ainda que não existe aprovação para produtos que são vendidos como suplementos alimentares que prometem prevenir, tratar e curar diversos tipos de doenças e agravos à saúde, além de melhorar problemas estéticos.

Portanto, a orientação é que suplementos que prometem agir em situações como emagrecimento, aumento de musculatura, aumento da fertilidade, melhora ou alívio de sintomas relacionados à “tensão pré-menstrual”, menopausa, entre outras promessas, não devem ser compradas e utilizadas.

Há uma lista com medicamentos regularizados pela Anvisa, além de ser importante que as informações no rótulo do produto sejam lidas e que o uso de qualquer medicamento seja feito apenas com a prescrição de um profissional de saúde habilitado.