Linfoma não Hodgkin: entenda o diagnóstico de Jorge Aragão

Confirmado pela assessoria do cantor neste sábado, Jorge Aragão tem diagnóstico de câncer que afeta o sistema linfático; entenda a doença

Cantor e compositor, Jorge Aragão foi diagnosticado com câncer. O ícone do samba, aos 74 anos de idade, descobriu o linfoma não Hodgkin após uma bateria de exames.

A informação foi confirmada pela assessoria do artista neste sábado, 15. De acordo com o comunicado, Jorge está em casa e não precisou ser internado.

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"O artista iniciará imediatamente o seu tratamento e segue confiante, sob o cuidado da hematologista Caroline Rebello, e contando com o apoio, orações e energias positivas de todos para seguir tranquilo", informou a equipe de Jorge por meio de nota.

O linfoma não Hodgkin é um câncer no sangue e afeta os vasos e gânglios do sistema linfático, que é responsável pela defesa do corpo humano. Mas, afinal, como essa doença funciona? Confira abaixo:

Jorge Aragão: o que é e como funciona o Linfoma não Hodgkin?

O sistema linfático, por fazer parte do sistema imunológico, ajuda o corpo a combater doenças. E, como o tecido linfático é encontrado em todo o corpo, o linfoma pode começar em qualquer lugar, o que dificulta o diagnóstico.

O linfoma pode atingir crianças, adolescentes e adultos, mas é mais comum em pessoas mais velhas.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), existem mais de 20 tipos de linfomas não Hodgkin, com diferentes níveis de gravidade.

Em geral, o linfoma não Hodgkin pode atingir três tipos de células do sistema de defesa, as células B, que são os mais comuns, representando 85% dos casos; as células T; e as células NK.

Além da classificação por células, há variações quanto ao grau de rapidez com que se espalha no corpo humano, de maneira não ordenada.

Jorge Aragão: quais são os principais sintomas do Linfoma não Hodgkin?

O principal sintoma do linfoma não Hodgkin é o aumento dos gânglios linfáticos, que se manifesta pelo surgimento de caroços em regiões como o pescoço, virilha e axila.

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Para entender de maneira mais precisa, o corpo humano possui as estruturas chamadas “gânglios”, uma espécie de nódulo do sistema de defesa, responsável por “filtrar” substâncias que podem fazer mal ao organismo.

Eles se localizam em regiões como pescoço. Um dos sintomas do linfoma não Hodgkin é o aumento de dessas estruturas.

Outros sintomas podem incluir febre, suor noturno, tosse, coceira na pele e perda de peso. O diagnóstico precoce da doença é um dos pontos cruciais para obter sucesso no tratamento.

Jorge Aragão: opções de tratamento do Linfoma não Hodgkin

Entre as opções de tratamento, estão a quimioterapia, a imunoterapia, a radioterapia e o transplante de medula óssea, a depender do tipo de linfoma.

No caso de pacientes com quadro mais avançado da doença, quando há risco de atingir o Sistema Nervoso Central, a indicação é um tipo específico de quimioterapia e radioterapia. Nesse caso, há injeção quimioterápica no líquido cérebro-espinhal e radioterapia nessas regiões do corpo.

Segundo informações da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), as chances de cura são, em média, de 60% a 70%.

Linfoma não Hodgkin: maior incidência em homens

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), homens são mais predispostos do que as mulheres a desenvolverem o linfoma não Hodgkin (LNH). Mesmo que seja mais incidente em crianças, esse tipo de câncer, se torna mais comum com o envelhecimento e atinge homens com maior frequência.

O Inca estimou que entre 2023 e 2025, o país registraria a cada ano cerca de 12.040 novos casos desse tipo de câncer, sendo 6.420 casos em homens e 5.620 em mulheres. O número representa um risco de 5,57 a cada 100 mil habitantes.

No Brasil, a estimativa de 2022 era que cerca de 14 mil casos de linfoma sejam descobertos por ano no país.

Linfoma não Hodgkin: além de Jorge Aragão, outros famosos com o câncer

Outros famosos, como os atores Edson Celulari e Reynaldo Gianecchini, a ex-presidente Dilma Rousseff e a autora de telenovelas Glória Perez também tiveram a doença diagnosticada.

No ano passado, a atriz Jane Fonda revelou que estava em tratamento contra a doença, com sessões de quimioterapia.

 

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