Trabalhadores da saúde cobram Governo do Ceará por reajuste salarial

Manifestação na manhã desta quarta-feira, 12, pressionava diretamente secretários do Governo do Estado a dar celeridade à entrega do reajuste salarial. Nova conversa foi marcada para dia 24 de abril

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviço de Saúde (Sindsaúde) fez manifestação na manhã dessa quarta-feira, 12, para pressionar o Governo Elmano (PT) por anúncio reajuste salarial. A manifestação ocorreu no Palácio da Abolição, sede do Executivo estadual e pede celeridade nas negociações. A data-base de correção de salário para a classe é em janeiro.

O secretário de articulação dos Movimentos Sociais do Ceará, Antônio Carlos, se comprometeu a levar a discussão para o secretário da Articulação Política, Waldemir Catanho, e para o governador Elmano de Freitas (PT). Segundo ele, há articulação não apenas sobre o funcionamento das mesas setoriais, mas também para a atualização das ascensões funcionais e sobre cobranças em débito.

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A expectativa é de que o anúncio de reajuste seja feito pela coordenadora da Mesa Central, Sandra Maria Olimpio Machado, na próxima reunião da Mesa Estadual de Negociação Permanente (MENP). A reunião está agendada para às 10 horas do dia 24 de abril, na Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag).

Martinha Brandão, presidente do Sindsaúde, afirma que o Sindicato se mantém “vigilante e na luta”. “Entendemos a importância de mobilizar toda a categoria para pressionar o governo sobre nossa reposição salarial. Convidamos todos os servidores da saúde estadual a permanecerem mobilizados, e contamos com cada servidor para fortalecer essa luta tão importante para todas as categorias”, disse.

Protestos anteriores

As propostas para os trabalhadores da saúde de nível médio, em alguns cenários, estão abaixo da inflação. O cenário se estender ainda às redes municipal, particulares e unidades hospitalares filantrópicas, segundo o Sindsaúde, que expõe que as projeções não se aproximam da alíquota aplicada ao salário mínimo nacional de 8,91%. 

Na última quinta-feira, 6 de abril, a Praça do Ferreira foi palco de movimentação em sinal de repúdio às propostas anteriores que variavam entre 0 % a 5,93 %.

No local, os trabalhadores da saúde atearam fogo em boneco que representavam Sarto e os patrões das redes particulares e filantrópicas. O motivo de revolta com o prefeito em atuação foi por conta do envio, no dia 16 de fevereiro, de uma proposta que garantia 5,79% de aumento aos servidores públicos para aprovação na Câmara Municipal.

 

 

 

 

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