Vapes de vitaminas não trazem benefícios à saúde, alerta Anvisa

Alerta é feito pela Anvisa e por especialistas

Presença em algumas academias e assunto constante nas redes sociais, os chamados “vapes vitamínicos”, que prometem melhorar o desempenho durante as atividades físicas não deixam de ser cigarros eletrônicos. As informações são da Folha de S.Paulo.

Os produtos, porém, não são seguros, benéficos à saúde ou desenvolvidos a partir de algum estudo que comprovem sua eficácia. O alerta é feito pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) e por especialistas. Outro alerta é quanto a composição desses produtos, que é desconhecida.

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A venda de cigarros eletrônicos é proibida no Brasil.

A empresa Iz Health anuncia nas redes sociais que seu produto é um cigarro eletrônico sem nicotina e que supostamente ofereceria suplementos e nutrientes, como a vitamina B12. A empresa também alega que seu não traz riscos à saúde, além de prometer melhoras na disposição e no desempenho ao se exercitar.

O cigarro eletrônico divulgado pela empresa é chamado “power” e ofereceria a "energia necessária para realizar as mais variadas tarefas", além de garantir altas performances e dias mais produtivos. Outros produtos oferecidos nas redes sociais prometem melhorar o sono e aumentar a imunidade.

Após a repercussão do vídeo, a empresa apagou seus perfis no Instagram e no TikTok, deixando apenas o do Youtube. O primeiro vídeo publicado no canal da empresa no Youtube é de maio de 2022, onde são anunciados os cigarros eletrônicos.

"No cigarro eletrônico, existem cerca de 2.000 substâncias químicas, a maioria desconhecida. As que conhecemos, sabemos que não foram estudadas para uso inalatório," afirmou o pneumologista Paulo Corrêa, que é coordenador da Comissão Científica de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, à Folha.

Apesar do anúncio afirmar que o produto não tem nicotina, Corrêa alerta que isso só pode ser comprovado com uma análise minuciosa feita em um laboratório.

O posicionamento da Anvisa está alinhado com o pensamento de Paulo Corrêa. A agência destaca que não se sabe o nível de toxicidade das substâncias utilizadas e reforça que dispositivos eletrônicos para fumar e quaisquer assessórios destinados a esse uso são proibidos no Brasil.


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