Anvisa alerta sobre falsificação de lotes de toxina botulínica

Medicamento é também conhecido como botox. Veja como diferenciar diferenciar o produto original do falsificado e o que fazer em caso de dúvida

Dois lotes de toxina botulínica, famosa por ser utilizada em procedimentos estéticos, o botox, contém unidades falsificadas no Brasil. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou um alerta nesta sexta-feira, 5, a respeito dos lotes de duas empresas: Botox® 100U (toxina botulínica A), lote C7654C3F, e Dysport® 300U (toxina botulínica A), lote L25049.

A empresa detentora do registro do medicamento Botox, Allergan Produtos Farmacêuticos Ltda., comunicou a identificação no Brasil de duas unidades do produto falsificado no referido lote — Botox® 100U (toxina botulínica A), lote C7654C3F —, com validade até 04/2025. Ele apresenta rotulagem em português.

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No mesmo lote, contudo, há unidades originais entre as unidades falsificadas. Por isso, recomenda-se contatar a empresa detentora do registro, a Allergan Produtos Farmacêuticos Ltda., caso haja dúvidas se o produto é original.

As principais diferenças entre o produto falsificado e o produto original, conforme a Anvisa, estão na rotulagem, na bula e na embalagem.

Com relação a esse produto, foi publicada medida preventiva no Diário Oficial da União, na quarta-feira, 1º, por meio da Resolução 353, que determina a apreensão e a proibição da comercialização, distribuição e uso do produto falsificado.

Veja como diferenciar o produto original do falsificado

  • O medicamento original possui um selo na embalagem secundária sobre o aviso "venda sob prescrição médica", que não está presente no produto falsificado;
  • A “letra” em uma das faces da embalagem secundária é diferente no produto falsificado.
  • No produto original há um número do material de embalagem da tampa, que está ausente no produto falsificado;
  • Na bula, há um asterisco (*) após o termo “toxina botulínica A” no produto falsificado, que não existe no produto original;
  • Na embalagem original não há impressão do número do lote na tampa do frasco-ampola.

Veja comparação

No caso do segundo lote citado — Dysport® 300U (toxina botulínica A), lote L25049 —, válido até 10/2023, todas as unidades são falsificadas. O referido lote não é reconhecido como original para a empresa Dysport®. O produto falsificado apresenta rotulagem com dizeres em português.

Com relação a esse medicamento, foi publicada medida preventiva no Diário Oficial da União, na quarta, por meio da Resolução 352, que determina a apreensão e a proibição da comercialização, distribuição e uso do produto falsificado.

Caso profissionais de saúde e pacientes identifiquem os produtos falsificados, a orientação é não fazer uso do medicamento e imediatamente notificar a Anvisa, por meio dos seus canais de atendimento.

Anvisa alerta para medicamento Dysport® 300U (toxina botulínica A), lote L25049, falsificado
Anvisa alerta para medicamento Dysport® 300U (toxina botulínica A), lote L25049, falsificado (Foto: Divulgação Anvisa )

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