Rinomodelação: entenda os riscos e cuidados no procedimento

Questionamentos sobre a segurança do procedimento estético preocupa cidadãos que buscam uma nova identidade visual

Casos de insatisfação, seja pelo tamanho, comprimento ou o formato do nariz, são problemas recorrentes nas clínicas de estética. Em busca de um conceito de semblante  simétrico, as pessoas passaram a recorrer à rinomodelação.

Comumente, a rinomodelação é confundida com a rinoplastia — uma cirurgia definitiva, capaz de potencializar o bom funcionamento das vias respiratórias.

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A doutora Eduarda Diógenes, especialista em harmonização orofacial, explica que a modelação, assim como a plastia, pode sim causar melhora na respiração, mas com “menor intensidade em comparação ao procedimento cirúrgico”.

"Pode ser realizado com a injeção de ácido hialurônico, botox ou fios de tração. É aconselhada para elevação da ponta nasal, para a diminuição da saliência óssea na parte superior do nariz (giba nasal), para a correção de assimetrias e muitas outras finalidades para a harmonia da face”, ressalta a especialista.

Ela pondera que uma vantagem da rinomodelação é não ter a necessidade de cirurgia para ter um efeito estético evidente.

Exemplo de sucesso, a influenciadora digital Bianca Andrade, mais conhecida como Boca Rosa, revelou publicamente sua felicidade ao perceber mudanças pós-operatórias. "Deixou meu nariz empinadinho", contou.

 
 
 
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Apesar de considerada segura, alguns fatores, como a substância utilizada e a experiência do profissional, influenciam nos resultados. Por isso, Eduarda Diógenes, especialista em Harmonização Orofacial pela Associação Brasileira de Odontologia, recomenda o uso do ácido hialurônico, por ser reabsorvível e naturalmente encontrado no organismo, o que reduz as chances de rejeição.

Riscos

Qualquer procedimento, seja invasivo, ou não, possui riscos. Em relação aos procedimentos minimamente invasivos, pode ocorrer a aparição de edemas.

Dentre eles, os mais observados são:

  • inchaço;
  • vermelhidão;
  • inflamação;
  • necrose da pele.

Rinomodelação: riscos de necrose da pele

Raros, porque geralmente são precavidos com protocolos de medicamentos preventivos e com acompanhamento do paciente, os casos de necrose da pele por causa da rinomodelação estão associados ao uso de substâncias não seguras, manipulação errônea do produto e insuficiência ou falta de qualificação profissional.

As intercorrências podem acontecer, principalmente, se não forem adotados os cuidados técnicos específicos relativos ao procedimento. É o que explica a médica Eduarda Diógenes, que também tem formação internacional em Harmoninzação Orofacial nos Estados Unidos pelo AdventHealth Nicholson Center (Centro de Pesquisa e Treinamento Médico em Orlando).

Uma vítima foi o cantor Naldo Benny. No caso do artista, a injeção intravascular de ácido hialurônico pode ter prejudicado o aporte sanguíneo para a região daquele vaso. Como consequência, houve a necrose do tecido.

Existe um tratamento que degrada o preenchedor aplicado na região, além de medicamentos e manobras clínicas que ajudam, inclusive, a evitar este tipo de intercorrência, em especial, nas primeiras horas após o procedimento.

Até mesmo a intercorrência pode ser revertida se houver intervenção profissional em tempo hábil, com a utilização de medicamentos adequados e manobras clínicas, tais como o uso de enzima que degrada o ácido hialurônico (hialuronidase), laser e utilização câmara hiperbárica.

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