ONU pede para fazer mais para proteger a saúde mental no trabalho

Estima-se que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos a cada ano devido à depressão e à ansiedade, no valor estimado de 1 trilhão de dólares, segundo a OMS e a OIT .

A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu nesta quarta-feira (28) para fazer muito mais para proteger a saúde mental no local de trabalho e apresentou novas recomendações para reduzir o estresse.

As duas agências da ONU encarregadas respectivamente da saúde e do trabalho - a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) - publicaram uma série de diretrizes para prevenir e proteger os riscos para a saúde mental.

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O sofrimento psicológico é caro para quem sofre dele e para a sociedade. Estima-se que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos a cada ano devido à depressão e à ansiedade, no valor estimado de 1 trilhão de dólares, segundo a OMS e a OIT .

"É hora de focar nos efeitos nocivos que o trabalho pode ter em nossa saúde mental", disse o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em comunicado conjunto.

"O bem-estar do indivíduo já é motivo suficiente para agir, mas a saúde mental precária também pode ter um impacto debilitante no desempenho e na produtividade de uma pessoa", acrescentou.

A OMS alertou em junho que quase um bilhão de pessoas em todo o mundo viviam com transtorno mental antes da pandemia de covid-19, que agravou ainda mais a situação.

Um em cada seis adultos em idade de trabalhar sofre algum transtorno mental, segundo a OMS, que descreve "números alarmantes", afirmou Manal Azzi, diretora da equipe de segurança e saúde do trabalho da OIT.

Uma das recomendações é treinar os gestores para evitar ambientes de trabalho estressantes e responder aos trabalhadores em perigo.

"Precisamos investir na criação de uma cultura de prevenção em torno da saúde mental no trabalho, reformando o ambiente de trabalho para acabar com o estigma e a exclusão social e garantindo que os funcionários com problemas de saúde mental se sintam protegidos e apoiados", disse o chefe da OIT, Guy Ryder, no comunicado.


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