Anvisa publica recomendação sobre monkeypox e inseminação artificial

Documento da Vigilância Sanitária orienta "criteriosa avaliação de riscos" sobre reprodução assistida; vírus da monkeypox pode gerar complicações durante a gravidez

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nessa segunda-feira, 22, uma série de orientações sobre inseminação artificial no contexto da monkeypox (varíola dos macacos). O documento lista recomendações a serem consideradas por clínicas que realizam a prática.

A Nota Técnica NT 34/2022 orienta a realizar "criteriosa avaliação de riscos" para procedimentos de reprodução humana assistida. As sugestões valem tanto para as clínicas quanto para doadores e receptores de embriões e células sexuais.

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Entre as recomendações, estão a de pessoas contaminadas pela monkeypox não realizarem doações até se curar totalmente da doença. Em casos assintomáticos ou suspeitos, a orientação é de não realizar o procedimento até pelo menos 21 dias após a exposição.

Para as clínicas, é solicitado que observem "sinais ou sintomas sugestivos da doença". A recomendação é não receber doações de pessoas que possam estar infectadas ou que tenham tido contato com casos suspeitos ou confirmados de monkeypox.

A Anvisa afirma que, até o momento, não há evidências científicas de transmissão da monkeypox por sangue, tecidos ou células sexuais. No entanto, a agência pede cautela devido a possíveis complicações que a infecção pode causar durante a gravidez.

A monkeypox já foi identificada como causa de problemas em embriões, fetos e recém-nascidos. A Anvisa pontuou que a recomendação segue evidências científicas relatadas até o momento, e que medidas mais restritivas podem ser aplicadas no futuro.

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