Quais as recomendações de prevenção das síndromes gripais?

Iniciativa do Sesi Ceará busca instruir a população sobre as possibilidades em caso de diagnóstico de Influenza ou gripe

07:25 | Jan. 18, 2022

Por: Mirla Nobre
Instituição orienta a população a reforçar os cuidados com o distanciamento social, o uso de máscaras e o uso de álcool em gel 70% (foto: Ricardo Wolffenbuttel/Governo de SC)

O Sesi Ceará divulgou um vídeo de orientação sobre a prevenção das síndromes gripais. O conteúdo, divulgado na última sexta-feira, 14, por meio das redes sociais da instituição, busca instruir a população sobre as possibilidades diagnósticas da Influenza ou da Covid-19, ou mesmo na possibilidade do contágio de ambas ao mesmo tempo, que foi intitulado popularmente com o termo de “Flurona”.

No vídeo, o médico do Trabalho de Segurança e Saúde para a Indústria (Sesi) Ceará explica que as pessoas precisam estar atentas às evidências clínicas das síndromes gripais, como febre, dor de garganta, dor de cabeça, dor no corpo, tosse, coriza e congestão nasal e até mesmo vômitos ou diarreia para adequada abordagem e tratamento.

O especialista destaca que as medidas preventivas das síndromes gripais, incluindo a gripe Influenza e a Covid-19, já são conhecidas de todos e devem reforçar os cuidados. Dentre elas, o distanciamento social, o uso de máscaras, o não compartilhamento de objetos pessoais, a lavagem frequente das mãos com água e sabão, a utilização do álcool em gel 70% e evitar ambientes fechados e aglomerações de pessoas.

Confira o vídeo

Desde de dezembro de 2021, o Ceará vem sofrendo uma epidemia de síndrome gripal. Além da pandemia global causada pelo coronavírus, desde março de 2020.

No caso da Influenza, a vacina disponibilizada pelo Ministério da Saúde em 2021 é trivalente e contempla três cepas do vírus: a H1N1, a H3N2 e a Influenza B. Entretanto, no caso da H3N2, há uma nova cepa do vírus circulando pelo Brasil, a Darwin, que não consta nos imunizantes disponibilizados neste ano, o que corresponde a alta de casos de gripe.

Além disso, a presença da variante Ômicron também impacta no aumento de casos da Covid-19 no Estado. A epidemia da Influenza e a pandemia da Covid-19 são as principais responsáveis pelo aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Ceará.

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