Covid-19: terceira dose da vacina será aplicada a partir de setembro

A decisão pela aplicação da terceira dose foi tomada de forma conjunta na noite de ontem, 24

O Ministério da Saúde informou que iniciará, na segunda quinzena de setembro, a aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid-19 a “todos os indivíduos imunossuprimidos após 28 dias da segunda dose e para as pessoas acima de 70 anos vacinados há 6 meses”.

A decisão pela aplicação da terceira dose foi tomada de forma conjunta na noite de ontem, 24, em reunião da pasta com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass),o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e a Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (Cetai)

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Um estudo britânico mostrou que a proteção contra o coronavírus concedida pelas vacinas Pfizer/BioNtech e Oxford/AstraZeneca registra queda significativa após seis meses. Os autores defendem as doses de reforço.

Um mês depois da segunda dose, a eficácia da vacina da Pfizer é de 88%, mas a proteção contra eventuais contágios cai para 74% entre cinco e seis meses depois da injeção, de acordo com a análise mais recente do estudo Zoe Covid.

Para a vacina da AstraZeneca, a eficácia passa de 77% um mês depois da segunda dose para 67% entre quatro e seis meses após a aplicação.

O estudo foi elaborado a partir de dados de quase um milhão de usuários do aplicativo Zoe, criado por um grupo privado de mesmo nome.

Cientistas do King's College de Londres e da equipe da Zoe analisaram os dados dos contágios ocorridos entre 26 de maio e 31 de julho de 2021 em pessoas vacinadas que fizeram o download do aplicativo entre 8 de dezembro de 2020 e 3 de julho de 2021.

A campanha de vacinação britânica, que já aplicou a segunda dose em 77% das pessoas com mais de 16 anos, priorizou os idosos e pessoas com comorbidades, assim como os profissionais da saúde.

Para os cientistas do King's College, a proteção diminuiu mais nestes grupos.

Vários países estudam administrar uma dose de reforço, incluindo o Reino Unido, que deseja oferecê-la às pessoas com comorbidades a partir de setembro, apesar das reticências da Organização Mundial da Saúde (OMS).

com Redação O POVO e informações da AFP


 

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