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Gripe H1N1: conheça os principais sintomas e as formas de prevenção

Provocada pelo vírus de mesmo nome, a doença ficou inicialmente conhecida como "gripe suína". Três mortes pelo vírus foram confirmadas no Cariri
12:26 | Jun. 05, 2019
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O H1N1 ficou famoso há uma década, quando uma epidemia de “gripe suína” provocou 2 mil mortes no Brasil. Em 2019, o influenza H1N1 já registrou vítimas fatais e preocupa. No Estado, três mortes causadas pelo vírus foram confirmadas no Cariri.

O subtipo do vírus influenza A H1N1 é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus da gripe aviária, do vírus da gripe suína e do vírus humano da gripe. Sua transmissão se dá de uma pessoa para outra pelo contato com secreções respiratórias, partículas de saliva, tosse ou espirro. Também é possível a transmissão pelo contato com superfícies contaminadas.

Sintomas

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O H1N1 causa os mesmos sintomas das outras versões do vírus influenza: febre alta, mal-estar, dor de cabeça, espirros e tosse. A diferença está na sua constituição proteica que eleva o risco de complicações e faz com que se multiplique mais rapidamente no organismo, além de provocar mais casos graves em jovens, asmáticos e gestantes.

De acordo com o Ministério da Saúde, a febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Já os sintomas respiratórios, tornam-se mais evidentes com a progressão da doença, e alguns casos apresentam complicações graves, como pneumonia, necessitando de internação hospitalar.

Devido aos sintomas em comum, pode ser confundida com outras viroses respiratórias. Para confirmar o diagnóstico de H1N1, é necessário realizar teste laboratorial específico. Já o tratamento é feito com uso de medicamentos com prescrição médica, repouso e hidratação.

Prevenção

As vacinas são uma das principais medidas preventivas para influenza. No Ceará, a vacinação para grupos prioritários segue até o dia 14 de junho, conforme a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). O H1N1 sofre mutações frequentes – daí a necessidade de tomar a vacina anualmente, principalmente nas campanhas nacionais.

Existem duas vacinas que protegem contra a infecção: a trivalente, que imuniza contra dois vírus da influenza A e contra um tipo do vírus da influenza B, e a vacina tetravalente que, além desses vírus imuniza contra um segundo tipo do vírus da influenza B, menos frequente no Brasil e que só deve ser usada a partir dos três anos de idade.

No mais, vale tomar medidas básicas de proteção contra gripes no geral. Além de higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel, mantenha os ambientes arejados e tape o nariz e a boca na hora de espirrar. Indiretamente, adotar um estilo de vida saudável - dormir bem, praticar exercícios físicos e manter uma dieta equilibrada - ajuda, porque reforça as defesas naturais do corpo.

Casos de H1N1 em 2019

O monitoramento da influenza no Brasil é composto pela vigilância sentinela de Síndrome Gripal e de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pacientes hospitalizados. De acordo com o monitoramento mais recente da Secretaria de Vigilância em Saúde, divulgado na segunda-feira, 3, foram notificados 668 casos com diagnóstico confirmado para H1N1 neste ano.

Conforme nota técnica de Influenza, divulgada pela Sesa no último dia 17, em todo o Estado 20 pessoas foram hospitalizadas com o vírus H1N1 entre janeiro e o último dia 14 de maio. A Sesa informou, em planilha de Doenças de Notificação Compulsória, que cinco cearenses já morreram por influenza neste ano. Foram três mortes em Fortaleza, um óbito em Itapipoca e outro em Russas. Das cinco mortes, duas foram por H1N1.

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