Ação Integrada cria ouvidoria nos hospitais federais do Rio
No Rio de Janeiro, usuários e servidores dos seis hospitais federais - Servidores do Estado, Ipanema, Lagoa, Andaraí, Bonsucesso e Cardoso Fontes - vão contar a partir da próxima sexta-feira (22), com um serviço de ouvidoria por meio do qual poderão acessar para o envio de críticas, sugestões e elogios sobre o atendimento. O serviço é um dos primeiros resultados da Ação Integrada em apoio a essas unidades. O acesso poderá ser feito por links da Ação Integrada nos portais dos hospitais, da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Presidência da República.
A secretária especial de Modernização do Estado, Márcia Amorim, afirmou à Agência Brasil que o esforço é para retomar a excelência do passado. “O que a gente pretende, de verdade, é que esses hospitais retomem e recuperem a excelência da qual foram donos há algumas décadas atrás, em que eram referência na saúde no estado do Rio e no Brasil”, disse.
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Márcia Amorim disse que a ação conjunta tem como objetivo deixar um exemplo. “A Secretaria Especial de Modernização do Estado resolveu trabalhar a saúde a começar pelos hospitais federais do Rio de Janeiro e quem sabe deixando como legado um modelo que possa ser usado pelos outros hospitais dos governos estadual e municipal”, afirmou.
A Ação Integrada é desenvolvida pela Secretaria Especial de Modernização do Estado, da Secretaria-Geral da Presidência da República; pelo Ministério da Saúde; e pelo Ministério da Economia, por meio da Secretaria de Desburocratização, Gestão e Governo Digital.
ParceriaA secretária especial de Modernização do Estado, Márcia Amorim, informou que em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), será dedicado um canal para a ouvidoria dos seis hospitais. “Não é só uma disponibilização de link que vai acontecer. Vamos ter uma ação também coordenada para ter ouvidoria presencial com servidores da CGU nos seis hospitais “, disse.
Em seguida, a secretária acrescentou que: “Vamos dedicar por algum tempo também um local para que as pessoas que queiram dar suas sugestões fazer suas críticas ou até denúncias, seja o que for. Quem quiser conversar com a ouvidoria poderá fazer de n formas, ou on line, ou presencial no próprio hospital ou fora dele em um escritório que será disponibilizado para isso”.
O projeto, que começou no dia 23 de janeiro, faz parte do conjunto de medidas prioritárias para os primeiros 100 dias de atuação do governo federal, anunciadas no mesmo dia pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Márcia Amorim afirmou que, embora a intenção seja concluir o trabalho de diagnóstico e planejamento dos hospitais federais do Rio até 10 de abril, quando se completam os 100 dias, algumas medidas, como o lançamento da ouvidoria estão adiantadas.
“Para nós da Secretaria Especial da Modernização do Estado, a modernização é um processo contínuo de aprimoramento”, disse a secretária, informando que o trabalho nos hospitais não termina antes de um ano e depois disso entrará a fase de monitoramento.
A secretária lembrou que o Hospital dos Servidores do Estado, no bairro da Saúde, região portuária do Rio, chegou a receber presidentes da República, que valorizavam o atendimento. O Hospital de Bonsucesso, na zona norte da cidade, no passado foi referência em cirurgias de alta complexidade.
“É isso que queremos. Nós entendemos que há lá um corpo clínico, um corpo de profissionais que deseja recuperar essa excelência e está colaborando para isso. Nós estamos oferecendo o que há de melhor no Brasil para que esses hospitais retomem o seu orgulho e a sua contribuição distintiva dentro do cenário da saúde nacional”, ressaltou Márcia Amorim.
Segundo a secretária, está em andamento o projeto que reúne oficiais das Forças Armadas como consultores do Hospital de Bonsucesso. “Em breve teremos algumas mudanças de processos que eles também como consultores ajudarão a implementar”, contou, acrescentando que um dos objetivos é alcançar maior qualidade com menos gastos.
A Ação Integrada conta ainda com o apoio dos hospitais de referência e excelência de São Paulo, Sírio-Libanês, Albert Einstein, Alemão Oswaldo Cruz e do Coração, como o Moinhos de Vento do Rio Grande do Sul. Para a secretária, o resultado do trabalho começará a ser sentido pelo usuário quando alguns serviços estiverem sendo oferecidos de maneira diferenciada.
“Existe um projeto do Proad [Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS)] de telemedicina em que os casos de alta complexidade serão discutidos e compartilhados com especialistas desses hospitais de excelência por videoconferência junto ali”, disse Márcia Amorim.
Segundo a secretária, o foco é o bem-estar e o atendimento ao cidadão. “No momento em que o cidadão, parente ou acompanhante do paciente que estiver sendo tratado vir que estamos oferecendo isso, que as filas estão diminuindo, que o tempo de atendimento está sendo mais rápido, ele vai perceber. Nós esperamos estar com programa de telemedicina até o dia 10 de abril.”
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