Falta de informação sobre aleitamento materno é o principal entrave

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Aleitamento Materno - a base da vida foi o cerne do seminário que reuniu profissionais de saúde, neste sábado, 11, na sede da Sociedade Cearense de Pediatria (Socep), em Fortaleza. O encontro ainda faz parte da programação que celebra a Semana Mundial do Aleitamento Materno e o dia do pediatra, comemorado no último dia 27 de julho.

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“A cada ano, a campanha procura estimular a participação, o envolvimento, o compromisso de pediatras brasileiros. Nós entendemos que aquele primeiro minuto, quando a criança abre os olhinhos e vê o mundo, ela precisa estar pertinho da mãe e o mais perto possível do seio materno”, comenta Anamaria Cavalcante, presidente da Socep.

O pediatra Moisés Chencinski, presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno, da Sociedade de Pediatria de São Paulo, cita as baixas taxas de amamentação como um dos desafios para o aleitamento. “Falta de informação. Os profissionais ainda não têm o conhecimento necessário para acolher e apoiar as mães. É preciso compreender sem julgar a mãe que queira ou não amamentar”, defende  o Chencinski.

 

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A consultora em aleitamento materno, Sueli Pereira palestrou sobre o desmame gentil, uma técnica que busca ajudar mães em período que costuma ser difícil. “A gente trabalha os passos pra ser gradual, lento e pra ser um processo onde a mulher se encontre e a criança também encontre a mãe dela em outros momentos. O desmame abrupto não respeita o tempo da criança e é bem traumático”, explica a consultora.

 

Sueli ainda indica que as mulheres precisam refletir bem sobre a decisão de suspender o aleitamento. “Muitas vezes a mulher busca o desmame por conta de uma pressão social e nem ela percebe. Ela acha que quer, de fato, mas no caminho percebe que não queria e volta atrás. E não tem problema ela dar uma pausa quando sente que não é o momento”, lembra.