Prefeito de Pacajus é eleito com apenas 28% e diferença de menos de 500 votos do 3° colocado

Edilson das Casas teve 303 votos a mais que o segundo colocado

Edilson das Casas (União Brasil) foi eleito no município de Pacajus, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), com 28,23% dos votos. Além dele, mais três candidatos concorreram ao executivo municipal e ficaram na casa dos 20% dos votos. Menos de 500 votos separaram o eleito do terceiro mais votado.

 Alex Nogueira (Podemos) conquistou 27,56% do eleitorando, somando 12.357 votos, e ficando em segundo lugar. Com 27,12% dos eleitores do município, cerca de 12.357 votos, Junior Chaves (PP) ficou em terceiro lugar. O prefeito eleito teve, respectivamente, 303 e 497 votos a mais que o segundo e terceiro colado.

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Embora com uma diferença pequena e com votos distribuídos,a Constituição de 1988 prevê segundo turno em eleições para prefeitos apenas para municípios com mais de 200 mil eleitores. Pacajus conta com um eleitorado de 53.465 eleitores, e foram registrados 47.352 votos nas urnas.

Com apenas 303 votos de diferença com o segundo colocado, Edilson chega à prefeitura representando a direita cearense e sendo apoiado por Capitão Wagner (União), presidente estadual do partido e candidato derrotado na disputa pela Prefeitura de Fortaleza. O prefeito eleito foi apoiado ainda pelo deputado estadual Carmelo Neto (PL) e pela deputada federal Dayany Bittencourt (União Brasil).

O quarto colocado, Tó da Guiomar (Republicanos), é o atual prefeito da cidade de Pacajus, eleito em eleições indiretas na Câmara Municipal em 2023, após o prefeito e vice-prefeito eleitos terem seus mandatos cassados por nepotismo. Tó apurou 7.140 votos. 

Além disso, 2.509 votos foram registrados entre brancos e nulos. Para compor a Câmara de Pacajus a partir de 2025, foram eleitos 15 vereadores.

Entenda a política recente de Pacajus

Em agosto, por unanimidade, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) decidiu afastar Francisco Fagner da Costa, conhecido como Faguim (PSB), da Prefeitura de Pacajus. Então presidente da Câmara Municipal, Tó da Guiomar reassumiu o cargo em cerimônia de posse na sede do Legislativo.

Os juízes José Tarcilio Souza da Silva, Inácio de Alencar Cortez Neto e Durval Aires Filho anularam o mandado de segurança que concedia o retorno de Faguim à gestão municipal. Os magistrados ponderaram que "não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição". Eles argumentam que não deve ser concedido mandado de segurança "quando se tratar de decisão judicial em que caiba outros recursos".

Em janeiro deste ano, Bruno Figueiredo reassumiu como prefeito de Pacajuspor decisão da Justiça. Em abril, no entanto, ele renuncioupara que o vice, Faguim, assumisse.

Bruno e Faguim tiveram os mandatos cassados por acusações de nepotismo, que é quando quando um agente público usa seu poder para nomear, contratar ou favorecer parentes.A cassação ocorreu após a abertura de uma Comissão Processante na Câmara Municipal de Pacajus para apurar denúncias de cargos comissionados para empregar parentes de gestores públicoscuja prática configura nepotismo.

A nora e uma sobrinha do prefeito Bruno Figueiredo e duas irmãs e um irmão do vice-prefeito foram contratados para trabalhar na Prefeitura. A cassação ocorreu após a polêmica, quando Bruno passar a exigir "trabalho voluntário" para assegurar o transporte aos universitários.

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