De irmão do prefeito a cotada a vice; confira vereadores que não foram reeleitos
Líder e vice-líder da gestão Sarto também não conseguiram se eleger; ao todo, 17 novos parlamentares irão compor a Câmara Municipal de Fortaleza a partir de 2025A partir de 2025 a Câmara Municipal de Fortaleza contará com 17 “caras novas”, entre aqueles que vão para o primeiro mandato e os que já são figuras conhecidas e voltam a ter mandato na Casa. Mas para os novos parlamentares entrarem, alguns saem.
É o caso de Elpídio Nogueira (PDT), irmão do prefeito José Sarto (PDT) e que durante boa parte da gestão foi secretário de Cultura da Capital. Cláudia Gomes (PSDB), que chegou a ser cotada para vice do prefeito durante o período pré-convenções, e Lúcio Bruno (PDT), segundo vereador mais votado em 2020, também ficam sem cadeira para a próxima legislatura.
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Outros dois nomes de peso que não conseguiram uma cadeira na Casa são o líder e o vice-líder do prefeito na Câmara, Iraguassú Filho (PDT) e Didi Mangueira (PDT), respectivamente. Apesar de suplentes, os parlamentares estavam na titularidade do mandato nos últimos meses e ocupavam postos importantes na articulação política do prefeito junto à Câmara.
Do PDT também vieram outras derrotas significativas. Carlos Mesquita, vereador de longa data na Câmara, não conseguiu a eleição. Assim como Fábio Rubens, que durante a gestão de Sarto foi secretário executivo da Regional 8, e Raimundo Filho.
O PSD, que durante a janela partidária se tornou a segunda maior bancada da Câmara, “deixou pelo caminho” cinco vereadores: Estrela Barros, Danilo Lopes — líder do partido na Casa —, Tia Francisca, Cônsul do Povo e Ronivaldo Maia não foram reeleitos em uma bancada que agora terá quatro parlamentares e duas caras novas, Erich Douglas e Apollo Vicz.
Dr. Vicente, do PT, que assumiu o mandato após Larissa Gaspar (PT) ser eleita deputada estadual, não conseguiu manter a cadeira. Bem como Veríssimo Freitas (Agir), que ganhou a vaga de Carmelo Neto (PL) em 2023 quando o então vereador assumiu mandato na Assembleia Legislativa do Ceará.
No Avante o vereador Marcelo Lemos não conseguiu ser reeleito e ficou na primeira suplência do partido. Renan Colares (PDT), que não disputou novamente a vaga para a Câmara, conseguiu eleger o irmão, Marcel Colares (PDT). O mesmo não aconteceu com José Freire (PDT), que lançou o filho, Gabriel Freire (PDT), que não conseguiu uma cadeira na Casa. Já a Enfermeira Ana Paula (Podemos) não conseguiu eleger o marido, Márcio Cruz (PCdoB)
Candidatos "da máquina" de fora
A maior parte dos secretários exonerados por José Sarto em abril para concorrer ao cargo de vereador e fortalecer a chapa pedetista ficou "a ver navios". Danila Saldanha (PDT), ex-secretária de Educação e uma das apostas da gestão, ficou apenas com a terceira suplência do partido. Coronel Holanda (PDT), ex-secretário de Segurança Cidadã, também não obteve êxito.
Além deles, Rennys Frota (PDT), ex-secretário executivo da Regional 2, Kamyla Castro, ex-secretária executiva da Regional 1, Pedro França (Cidadania), ex-secretário da Regional 3, Ésio Feitosa (Agir), ex-secretário executivo da Regional 9 e Natália Rios (PDT), ex-secretária executiva da Regional 4, também não conseguiram bons resultados. A última, por exemplo, foi votada por apenas 755 eleitores.
Vereadores titulares que não foram reeleitos:
- Carlos Mesquita (PDT)
- Cláudia Gomes (PSDB)
- Cônsul do Povo (PSD)
- Danilo Lopes (PSD)
- Dr. Epídio (PDT)
- Dr. Vicente - (PT)
- Enfermeira Ana Paula (Podemos) - não concorreu
- Estrela Barros - (PSD)
- Fábio Rubens (PDT)
- Guilherme Sampaio (PT) - não concorreu
- José Freire (PDT) - não concorreu
- Lúcio Bruno (PDT)
- Marcelo Lemos (Avante)
- Renan Colares (PDT) - não concorreu
- Ronivaldo Maia (PSD)
- Tia Francisca (PSD)
- Veríssimo Freitas (Agir)