Prefeitos de 20 capitais brasileiras buscam reeleição; veja quem tem mais chances
Confira quais capitais têm reeleição encaminhada e o cenário que se apresenta nas demais, segundo levantamento de O POVO
16:07 | Out. 04, 2024
Das 26 capitais brasileiros onde haverá eleição neste domingo, 6, 20 delas têm luta por reeleição de quem já comanda o Executivo municipal. O POVO trouxe um levantamento do cenário atual das pesquisas nessas praças, projetando as intenções de votos em cada uma delas.
Em mais da metade dessas capitais brasileiras, 11 delas, o (a) atual prefeito(a) lidera com folga nas pesquisas e tem a reeleição bem encaminhada.
Em Boa Vista, Arthur Henrique (MDB) aparece com 65% das intenções de voto. No Acre, o prefeito de Rio Branco Tião Bocalom (PL) lidera com folga e tem 49%das intenções de voto, estando próximo de uma vitória em apenas um turno. Em Macapá, Dr Furlan (MDB) periga ter a maior votação proporcional do país, aparecendo com 80% das intenções de voto.
No sul, o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD) aparece com 48% das intenções de voto, também próximo de uma vitória já no domingo.
Na região Sudeste, eleições bem encaminhadas em Vitória/ES e Rio de Janeiro/RJ. Na capital capixaba, Lorenzo Pazolini (Republicanos) aparece próximo da vitória, com 50% das intenções de votos. No Rio, Eduardo Paes (PSD) tem 54%, segundo o Datafolha.
No Nordeste, Maceió, São Luís, João Pessoa, Recife e Salvador caminham para ter reeleição. Na capital alagoana, JHC (PL) tem 72% das intenções de voto. Na capital maranhense, Eduardo Braide (PSD) tem 61%. Na paraibana, Cícero Lucena (PP) lidera, com 53%.
Em Recife, o prefeito João Campos (PSB) tem 74% das intenções de voto, mesma percentagem de Bruno Reis (União Brasil), em Salvador.
Na luta
Em duas capitais, Manaus e Porto Alegre, o atual prefeito lidera a disputa, segundo as pesquisas, mas deverá encarar um segundo turno para saber se continuará por mais quatro anos no cargo.
A capital manauara tem o prefeito David Almeida (Avante) com 29%, enquanto adversários aparece com 22% e 19%. Já o prefeito gaúcho Sebastião Melo (MDB) tem 32% das intenções de voto, segundo a última pesquisa AtlasIntel (1º/10), com adversárias aparecendo com 28% e 22%.
Situação indefinida
Em quatro capitais, o atual chefe do Executivo luta por uma vaga no segundo turno, que será realizado em 27 de outubro.
Em Campo Grande, a prefeita Adriane Lopes (PP) aparece em segundo lugar, com 24% das intenções de voto, tecnicamente empatada com Rose Modesto (União) e Beto Pereira (PSDB), respectivamente com 26%e 24%.
São Paulo também vive cenário de indefinição. A última pesquisa Datafolha, publicada em 3/10, mostra um empate triplo na liderança. Ricardo Nunes (MDB) busca a reeleição e aparece com 24%, enquanto Guilherme Boulos (Psol) tem 26% e Pablo Marçal 24%.
Em Belo Horizonte, o empate triplo também ocorre, mas com igualdade numérica, inclusive. Datafolha mostra que o prefeito Fuad Noman (PSD) tem os mesmos 21% de Mauro Tramonte (Republicanos) e Bruno Engler (PL).
Já em Fortaleza, o prefeito José Sarto (PDT) aparece em 4º nas pesquisas, após queda nas últimas semanas. A oscilação negativa parece ter sido freada, e o 'candidato da máquina' espera conseguir reagir nessa reta final. Datafolha mostra Sarto com 15%, atrás de Capitão Wagner (17%), Evandro Leitão (25%) e André Fernandes (27%).
Mal das pernas
Em três capitais brasileiras, as pesquisas mostram o atual prefeito longe da preferência do eleitorado, devendo ficar de fora do segundo turno.
Edmilson Rodrigues (Psol) aparece em terceiro nas pesquisas na capital paraense, Belém, estando bem distante dos líderes. Enquanto aparece com 16%, o prefeito vê os rivais acima com 25% e 43%, deixando-o mais longe de um segundo turno.
Em Teresina/PI, Dr Pessoa (PRD) aparece entre 1% e 4% nas pesquisas eleitorais, enquanto duas candidaturas aparecem com mais de 40% nos levantamentos recentes. A aprovação de Pessoa é bem baixa e isso reflete-se nas intenções de voto.
Em Goiânia/GO, Rogério Cruz (Solidariedade) não passa muito dos 5% das intenções de voto, não devendo sequer se aproximar de uma briga por uma vaga no segundo turno. Eleito vice-prefeito há quatros anos, Rogério assumiu como prefeito em 13 de janeiro de 2021, após o então titular e eleito para o cargo, Maguito Vilela (MDB), morrer em decorrência de complicações da Covid-19.