Quando saem as próximas pesquisas para prefeito de São Paulo?
São Paulo tem triplo empate técnico pelo comando da gestão municipal: Boulos, Nunes e Marçal estão embolados na liderançaAs eleições para prefeito e vice-prefeito dos municípios brasileiros ocorre em 6 de outubro. A maior cidade do Brasil, São Paulo (SP), tem a disputa que mais chama atenção e envolve interesses de personagens de relevo nacional, como o presidente Lula (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A semana de campanha à Prefeitura de São Paulo terá a divulgação de cinco pesquisas de intenção de voto. As datas a partir das quais a divulgação é permitida estão registradas no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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Confira datas divulgação das pesquisas em SP:
- Datafolha, contratada pela Folha e pela TV Globo: sexta-feira, 4
- Real Time Big Data, contratada pela TV Record: sexta-feira, 4
- Pesquisa Célio Ricardo da Silva, contratado com recursos próprios: sexta-feira, 4
- Pesquisa Prefab Future, contratada com recursos próprios: sexta-feira, 4
- Instituto Quaest, contratada pela TV Globo: sábado, 5
- Pesquisa Atlas, contratada com recursos próprios: sábado, 5
- Instituto 100% Cidades, contratado com recursos próprios: sábado, 5
Dez candidatos estão na disputa pela preferência do eleitor paulistano. São eles:
- Altino Prazeres (PSTU)
- Neneto Haddad (DC)
- Datena (PSDB)
- Guilherme Boulos (Psol)
- João Pimenta (PCO)
- Maria Helena (Novo)
- Pablo Marçal (PRTB)
- Ricardo Nunes (MDB)
- Ricardo Senese (UP)
- Tábata Amaral (PSB)
Se nenhum candidato obtiver 50% dos votos mais 1, haverá segundo turno, no dia 27 de outubro.
O que disse a última pesquisa Quaest?
Pesquisa estimulada:
- Ricardo Nunes (MDB): 24% (-1)
- Guilherme Boulos (PSOL): 23%
- Pablo Marçal (PRTB): 21% (+1)
- Tabata Amaral (PSB): 11% (+3)
- José Luiz Datena (PSDB): 6%
- Marina Helena (Novo): 2%
- Bebeto Haddad (Democracia Cristã): 0% (não mudou)
- João Pimenta (PCO): 0% (não mudou)
- Ricardo Senese (Unidade Popular): 0% (não mudou)
- Altino Prazeres (PSTU): 0% (não mudou)
- Indecisos: 6% (-1)
- Branco/nulo/não vai votar: 8%
O que disse a última pesquisa Datafolha?
Pesquisa estimulada:
- Ricardo Nunes (MDB): 27%
- Guilherme Boulos (PSOL): 25% (-1)
- Pablo Marçal (PRTB): 21% (+2)
- Tabata Amaral (PSB): 9% (+1)
- José Luiz Datena (PSDB): 6%
- Marina Helena (Novo): 2% (-1)
- Bebeto Haddad (DC): 0% (-1)
- Ricardo Senese (UP): 0%
- João Pimenta (PCO): 0%
- Altino Prazeres (PSTU): 0%
- Em branco/nulo/nenhum: 6%
- Indecisos: 3%
O que disse a última pesquisa Atlas?
Pesquisa estimulada
- Guilherme Boulos (PSOL): 29,4% (+1,1)
- Pablo Marçal (PRTB): 25,4% (+4,5)
- Ricardo Nunes (MDB): 22,9% (+2)
- Tabata Amaral (PSB): 11,9% (+1,1)
- Marina Helena (Novo): 4,2% (+0,4)
- José Luiz Datena (PSDB): 3,2% (-3,7)
- Altino Prazeres Jr. (PSTU): 0,3% (+0,2)
- João Pimenta (PCO): 0,1%
- Ricardo Senese (UP): 0,1%
- Não sei: 2,1% (-3,7)
- Branco/Nulo: 0,4% (-1,8)
O que disse a última pesquisa Paraná Pesquisas?
- Ricardo Nunes (MDB): 27% (-1)
- Guilherme Boulos (PSOL): 25% (+0,1)
- Pablo Marçal (PRTB): 22,5% (+2)
- Tabata Amaral (PSB): 8,9% (t+1,6)
- Datena (PSDB): 6% (-1,1)
- Marina Helena (Novo): 1,7% (-0,4)
- Altino Prazeres (PSTU): 0,2%
- Bebeto Haddad (DC): 0,2% (-0,2)
- Ricardo Senese (UP): 0,2% (-0,1)
- João Pimenta (PCO): 0,1% (-0,2%)
- Nenhum / Branco / Nulo: 4,6% (-0,3%)
- Não sabe / Não respondeu: 3,5% (-0,1)
Como está o cenário eleitoral em São Paulo?
A candidatura de Guilherme Boulos (Psol) tem sido depositária de apoio contundente do PT, tanto pela presença do presidente Lula na capital paulista para agendas com o candidato como pelos repasses vultosos realizados pela direção nacional do PT à campanha socialista.
O apoio da legenda de Lula ao Psol é consequência direta da saída de Boulos da disputa ao Governo de São Paulo, em 2022, de modo a beneficiar Fernando Haddad (PT), então candidato e atual ministro da Fazenda. Na vice de Boulos, em 2024, está a ex-prefeita Marta Suplicy (PT).
O prefeito Ricardo Nunes, candidato à reeleição, detém o apoio oficial do ex-presidente Jair Bolsonaro, que indicou para vice o ex-coronel da Polícia Militar, Ricardo Mello de Araújo (PL). O eleitor bolsonarista, contudo, não aderiu automaticamente à candidatura do emedebista em razão do fator Pablo Marçal (PRTB).
O ex-coach tem despontado como "surpresa" da disputa, marcando presença no pelotão de cima, segundo as pesquisas de intenção de voto. Marçal é sintonizado com as pautas da extrema-direita e tem adotado retórica antissistêmica ao se distanciar do rótulo de "político" que utiliza com carga pejorativa para se dirigir ao conjunto dos adversários, como pertencentes a um conluio que ele não integrasse.
A estratégia tem produzido momentos de tensão em debates e entrevistas.
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