Direitos de resposta agitam última semana de campanha em Fortaleza

À medida que a truculência entre os concorrentes crescem, entra em cena a Justiça eleitoral com a concessão de direitos de resposta

A concessão de direitos de resposta agita a reta final da campanha à Prefeitura de Fortaleza. A partir do dia 6 de outubro, somente duas campanhas avançam para a segunda etapa da eleição. Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o direito de resposta permite que as candidaturas se defendam de informações falsas que possam prejudicar suas campanhas.

Um dos mais recentes foi publicado nesta segunda-feira, 30. A campanha de André Fernandes (PL) entrou na conta do atual prefeito e candidato à reeleição, José Sarto (PDT). Em cima de aparelho de som, o candidato bolsonarista afirmou: "O prefeito de Fortaleza editou um vídeo e mentiu, tentando me colocar contra as mulheres. Primeiro, que ele esqueceu de combinar com as mulheres. E segundo, se tem direito à resposta: é culpa do Sarto", diz Fernandes, acompanhado pela militância.

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Sarto, por seu lado, acusado pelo candidato do PL de obrigar servidores públicos terceirizados a participar da campanha, aparece em vídeo na conta de André, após a Justiça determinar direito de resposta. O registro foi gravado na Praça do Ferreira, no Centro da Fortaleza. Em cima de um palanque, Sarto afirmou: "galera, eu to aqui para o direito de resposta por uma fake news que o André Fernandes (PL) cometeu. E, André, tá aqui o meu direito de resposta."

Sarto vira a câmara apontada para si, dirigindo-a aos apoiadores, reunidos na praça. O público, então, canta: "'ô, painho, na periferia só tá dando amarelinho. Tá lindo, tá lindinho, é 12, tá lindinho. É 12, tá lindinho, é Sarto de novo'".

Após publicar o vídeo, Fernandes foi nos comentários da própria postagem e provocou o adversário. "Realmente, o prefeito não obriga os terceirizados a participarem das manifestações. Nesse vídeo dá pra ver claramente que só tinham voluntários", comenta André.

Fernandes também foi beneficiado na Justiça em razão das peças de campanha em que Wagner sugere que o adversário estava usando cocaína. Adolescente, André estava cheirando sal.

Na decisão, publicada pela coluna Vertical, o juiz afirma que "essa narrativa foi criada apenas com o intuito de fomentar engajamento de espectadores, não sendo verossímil, neste momento, acreditar que o mesmo use ou declare realmente ser usuário de drogas." Dessa forma, o candidato do PL terá 11 inserções na televisão aberta, cada qual de 30 segundos.

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