Figueiredo buscará apoio do PT a Sarto em 2° turno sem Evandro: "Parte do mesmo governo"
De acordo com o presidente nacional interino do PDT se mostrou confiante na eleição do atual prefeito de Fortaleza, mas destacou caber a si mesmo buscar aliança com o PT, superando questões do passadoA aliança entre PDT e PT pode voltar a acontecer em Fortaleza, como apontou o presidente nacional da sigla brizolista e deputado federal, André Figueiredo. Nesta segunda-feira, 30, ele avaliou o cenário e, pensando em um eventual segundo turno, ele poderá buscar o PT para apoiar o nome de José Sarto (PDT).
Figueiredo afirmou que tem "muita tranquilidade" que o atual prefeito estará no segundo turno e não projeta um cenário entre André Fernandes (PL), candidato bolsonarista, e Evandro Leitão (PT), apoiado pelo Governo Nacional e Estadual. André e Evandro lideram as pesquisas. Com a presença de Sarto no segundo turno, o deputado apontou que procuraria Evandro para apoiar o prefeito.
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"Eu não trato sobre isso (André x Evandro). No segundo turno, o Sarto vai tá presente. Vai caber a mim buscar o apoio do candidato do PT no segundo turno. Então isso daí eu tenho muita tranquilidade sob esse aspecto", afirmou.
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"O cenário, volto a dizer, a partir de domingo à noite (dia da eleição), nós convidaremos o candidato do PT a se integrar a nossa campanha no segundo turno", completou.
Os partidos vivem um racha político desde 2022, quando seguiram caminhos diferentes nas eleições que acabaram com o governador Elmano de Freitas (PT) sendo eleito em primeiro turno, superando Capitão Wagner (União), hoje candidato à Prefeitura da Capital, e Roberto Cláudio (PDT), ex-prefeito de Fortaleza.
Integrantes do PDT, inclusive, apoiaram o candidato do PT na ocasião, repercutindo em disputas até hoje sentidas na política. Em uma possível aliança este ano, André Figueiredo considera que as questões do racha devem ser "superadas" e destacou as siglas fazem parte do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Existem questões que evidentemente terão que ser superadas para uma eventual composição futura, mas nós fazemos parte do mesmo governo, o governo do presidente Lula. Então nós sabemos que sempre divergências em Fortaleza, mas elas podem ser superadas contanto que haja respeito passada as eleições do dia 6 de outubro", completou.