Eduardo Girão diz ter experiência para governar e "não queimar a direita"

Candidato apontou fragilidades de demais candidatos à direita e disse contar com experiência em gestão caso seja eleito prefeito de Fortaleza

Candidato a prefeito de Fortaleza, Eduardo Girão (Novo) disse ser um candidato preparado para fazer um grande trabalho e "não queimar a direita". Em entrevista ao O POVO, o senador afirmou que sua experiência em gestão o diferencia das demais candidaturas que também estão no espectro da direita, mais especificamente referindo-se a André Fernandes (PL) e Capitão Wagner (União Brasil).

"Eu tenho experiência de vida, de gestão para chegar no poder e fazer um grande trabalho para não queimar a direita. A nossa candidatura é diferente, eu não tenho amarras com partido nenhum, o nosso histórico é de administração, então a gente está preparado para fazer o que tem que ser feito", afirmou.

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Rejeição baixa como trunfo

Para o candidato, a baixa rejeição que tem é uma arma para uma possível vitória no segundo turno. Para isso, porém, tem que fazer com que os eleitores conheçam sua candidatura. "A nossa candidatura é realmente aquela que pode ganhar da oligarquia, porque a minha rejeição está lá embaixo, é a menor de todas. Se o fortalezense souber que eu sou candidato, e onde a gente tem passado eu ouço que pessoas não sabiam e, ao saber, decidem vir conosco, a conversão do voto é muito grande. Com uma rejeição baixa, com a história de vida, aonde eu cheguei eu resolvi, a gente ganha no segundo turno", afirmou.

Para ele, no primeiro turno é para eleitor votar no melhor, no mais preparado, e é assim que espera ter grande votação no dia 6 de outubro.

PT quer segundo turno com PL

Para Girão, a candidatura de Evandro Leitão (PT) está atraindo André Fernandes para um segundo turno entre eles. "O PT está atraindo o André Fernandes, uma armadilha, isso é claro para mim, porque sabe que derrota no segundo turno, pela rejeição. Não apenas do André, mas do Bolsonaro", explicou.

Incoerências de Wagner

Girão afirmou que Capitão Wagner tem um teto de crescimento que o distancia da vitória, algo que se deve também a posturas recentes do partido dele, o União Brasil. "O Capitão Wagner tem um teto muito claro, tem o teto de outras campanhas. E eu vejo que perdeu um pouco da coerência, porque o partido dele tem três ministérios no Governo Lula, e aqui na Região Metropolitana de Fortaleza apoia o PT, em Maracanaú, onde ele foi secretário, inclusive", afirmou.

 

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TSE Eduardo Girão

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