Valim estreia na campanha de Catanho em ato marcado por críticas a Emilia e Naumi

O prefeito foi à convenção partidária que confirmou o petista como candidato à sua sucessão e então esteve focado nos compromissos da prefeitura

A dez dias das eleições, o prefeito de Caucaia, Vitor Valim (PSB), estreou na campanha de Waldemir Catanho (PT), candidato à sua sucessão no segundo maior colégio eleitoral do Ceará. O gestor participou de encontro com servidores municipais na quarta-feira, 25, em noite marcada por falas duras contra os adversários de Catanho: Emilia Pessoa (PSDB) e Naumi Amorim (PSD).

O evento foi realizado na Praça do Anfiteatro, localizado no Centro de Caucaia, e Vitor aparenta chegar de surpresa no local já após o início, sendo bastante aplaudido e saudado pelos presentes. Em sua fala inicial, o prefeito disse já estar com saudades da gestão.

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Até então, Valim só havia ido à convenção partidária no início de agosto, onde Catanho foi confirmado como postulante à Prefeitura de Caucaia. O prefeito se manteve focado em agendas voltadas à administração e não se envolveu diretamente na campanha eleitoral.

Segundo Valim, o que o move a estar na campanha do Catanho é "ter a certeza de que a cidade será entregue nas mãos de quem tem coração humano". Ele avaliou que o candidato do PT iria fazer "muito mais". "Não tem coisa melhor para um 'caba' como eu que tô saindo saber que a cidade de Caucaia vai estar em boas mãos. Isso é que simboliza o Vitor estar aqui na sua campanha", disse o prefeito mencionando a si mesmo.

Críticas a adversários de Catanho

Em seguida, o gestor comentou dos adversários e postulantes à Prefeitura de Caucaia. Ao falar de Emilia, Valim citou o fato dela ter sido secretária em sua gestão e a acusou de "ingratidão" e de ter, segundo ele, um "caráter duvidoso".

"Primeiro, eu tenho que dizer aqui, com muita tranquilidade, (ela) foi secretária do meu governo, quando eu vi que tava querendo se lançar candidata eu disse 'epa, na secretária de educação eu não tenho política não, aqui tem que ter técnico'. Fiz campanha pra ela e dois dias depois de ser eleita (como deputada) parece que tudo o que ela viveu na gestão se esqueceu e eu passei a ser o pior prefeito da cidade. Que gratidão é essa? Porque falar de quem te ajudou, isso mostra uma personalidade de caráter muito duvidoso", afirmou.

Já sobre Naumi, o prefeito disse que ele já teve a oportunidade de ser gestor da cidade, mas "não fez muitas coisas". Vitor ainda chamou o candidato de "malfeitor" e apontou que a volta dele seria um "retrocesso".

"A outra opção que nós temos é o ex-prefeito Naumi Amorim que eu não preciso falar nada. Ele teve a oportunidade como eu de administrar a cidade (...) Eu, como cidadão caucaiense, eu não posso ver que este malfeitor, este homem que não tem princípios bons, possa colocar em risco e fazer a nossa cidade de Caucaia ter retrocesso", completou.

Catanho defende Valim e alfineta Naumi e Emilia

Após a fala de Valim, foi a vez do candidato Catanho também atacar os adversários. Mas antes, ele rebateu as críticas de que Vitor seria o "pior prefeito da história de Caucaia".

"Se hoje nós temos escolas reformadas, com várias e várias reformas, inclusive no padrão de excelência, então nós não podemos dizer que o prefeito Vitor Valim é o pior prefeito da história de Caucaia, muito pelo contrário. Porque o prefeito que criou o Bora de Graça, essas pessoas reconhecem que foi uma gestão que fez muito pelo povo de Caucaia", disse.

Depois, o postulante petista, sem citar diretamente Naumi, declarou: "E não adianta vir agora dizer, dar entrevista, fazer videozinho e dizendo 'não, mas eu deixei o dinheiro lá'. Que dinheiro? Que dinheiro que deixou lá?".

Com essa fala, os presentes começaram a dizer "na cueca", em referência ao caso deflagrado pela Polícia Civil contra o irmão do ex-prefeito com dinheiro nas vésperas da eleição. "Aí tão respondendo por mim, parte do dinheiro tava na cueca do irmão", afirmou Catanho.

Referente a Emilia, o candidato do PT disse tratar-se de "ingratidão e oportunismo". "É a pessoa se aproveitar, a pessoa come, come, come e depois cospe no prato que comeu", disse.

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