Wagner diz que críticas a Fernandes "não são para agredir", mas cita disputa por mesmo eleitorado

Candidato também criticou suposto desejo do PT de concorrer contra André em eventual segundo turno

Subindo o tom das críticas direcionadas a André Fernandes (PL), Capitão Wagner (União Brasil) menciona que ambos fazem parte do mesmo espectro do eleitorado como justificativa para mudar a postura diante do adversário na corrida pela Prefeitura de Fortaleza.

"A gente faz parte de um nicho do eleitorado que se divide entre votar em mim e nele e os eleitores precisam comparar os dois candidatos", explicou Wagner em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira, 20, na concentração de uma carreata realizada no Parque Santa Maria, no bairro Ancuri.

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O ex-deputado federal explicou que o intuito das colocações sobre André "não é para agredir", mas "apenas mostrar o passado dele, o que a própria imprensa falava dele, o que o PT falava dele que não fala agora". "Eu tenho atividade profissional há 31 anos, enquanto que ele nunca trabalhou a não ser na política. Então, isso precisa ser mostrado", acrescenta Wagner.

Antes do evento, André publicou um vídeo nas redes sociais e apontou que, de 57 inserções do oponente do União Brasil, 50 eram contra ele. Quando questionado sobre o assunto, Wagner citou que, "na verdade, a gente tem quatro candidaturas, duas bem conhecidas e duas que são desconhecidas da população e é justo que os eleitores conheçam os candidatos".

Embora desenhe esse cenário, o ex-deputado afirmou que “na reta final, o foco vão ser as propostas”. “Mas, é importante que cada fortalezense entenda o perfil de cada candidato, a capacidade que tem de administrar a Cidade tão complexa como a nossa, com R$ 2,5 milhões de habitantes, com orçamento de R$ 14 bilhões, e entregar a cidade para alguém imaturo, alguém que brinca com tudo, alguém que expõe as pessoas, que expõe as mulheres, que ataca toda e qualquer pessoa que diverge dele, é importante", reforçou Wagner.

Na oportunidade, o candidato denunciou que 2 mil bandeiras da campanha foram furtadas e que recorreu ao governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), para ajudar na identificação de quem estaria envolvido na situação por meio do Sistema Policial Indicativo de Abordagem (Spia).

"Eu até tentei ligar pro governador hoje para cobrar dele uma posição. Agora à noite, eu liguei pro governador. Ele não atendeu a minha ligação e espero que retorne, porque eu vou perguntar a ele se é isso mesmo, se ele vai deixar os criminosos atacarem a democracia. Eles dizem tanto que são a favor da democracia, mas agora parece que esqueceram que o processo democrático precisa de lisura, precisa de justeza", disse Wagner.

Embora acredite que Evandro Leitão (PT), candidato apoiado pelos governos estadual e federal, "pode chegar ao segundo turno pela força da máquina", Wagner também se projeta no cenário, mas critica suposto desejo do PT de disputar contra Fernandes.

"É clara a estratégia do governo. O candidato do PT só vence a candidatura do André e, por isso, quer levá-lo ao segundo turno. Impulsiona a candidatura dele. Em nenhum momento, a campanha do Evandro faz qualquer apontamento de que o André é bolsonarista. Quando era contra o Capitão Wagner, o Bolsonaro estava no meu colo de manhã, de tarde, de noite. Agora, é bem diferente".

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